Desafios da educação brasileira no contexto pandêmico *por favor, me avaliem com nota*

O artigo 6° da Constituição Federal prevê o direito à educação como indispensável a todo cidadão brasileiro. No entanto, tal prerrogativa não tem se reverberado na prática quando se observa os desafios da educação brasileira no contexto pandêmico, distanciando a democratização desse direito social. No atual cenário de pandemia, as desigualdades tem se escancarado na esfera educacional e social, deixando marcas na sociedade verde-amarela.

Em primeira instância, a ausência de ações governamentais para combater esse contraste da educação no ensino remoto, favorece tal quadro. Nesse sentido, as dificuldades no desenvolvimento acadêmico dos estudantes, vêm se agravando com a pandemia, devido a falta de infraestrutura básica no ensino público. Nessa conjuntura, segundo as idéias do contratualista John Locke, configura -se como violação do “contrato social” a falta de medidas efetivas do Estado, já que este não garante que todos desfrute de direitos fundamentais como a educação, o que é nítido no Brasil.

Em segunda instância,  é relevante apontar a ausência de verbas destinadas à escolas públicas como propulsora das dificuldades no ensino à distância. Segundo a Undime, 78,6% das escolas afirmaram que a conectividade é uma dificuldade de grau alto durante os estudos. Diante de tal exposto, tais obstáculos são prejudiciais, uma vez que a educação não chega para todos. Logo, é inadmissível que essa realidade perdure.

Portanto, é necessário desenvolver políticas públicas para sanar essas problemáticas. Para isso, urge que o Estado por intermédio do MEC, formule estratégias de combate às desigualdades de acesso ao ensino, através de reformas adaptativas em escolas públicas, atendendo as necessidades básicas no atual cenário, à fim de tornar o ensino igualitário. Só assim, o Estado cumprirá seu “contrato social”, consolidando assim, uma educação democrática no Brasil.