Análogos a lei da inércia, de Isaac Newton, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue nele, mudando-o de percurso, os desafios atuais das grandes cidades são obstáculos que persistem na conjuntura brasileira há tempos. A respeito disso, não só o comodismo populacional, mas a falta de investimentos contribuem para a continuação dos problemas, carecendo de medidas que ajam sobre esse trajeto.
Em primeiro análise, convém destacar a falta de interesse da população presente na questão. De acordo com Hannah Arendt, filósofa alemã, o pior mal é aquele visto como cotidiano. Nesse sentido, com a desesperança de que algo mudará, muita gente deixa de se rebelar e debater sobre a situação, se acomodando com ela, invés de lutar contra a problemática. Dito isso, é inadmissível a subsistência desse cenário.
Ademais, outro empecilho encontrado é o baixo investimento. Segundo Karl Marx, a base de uma sociedade capitalista é o capital. Sob esse viés, o governo não aplica dinheiro na educação, saúde, segurança e sociodiversidade, por exemplo, por consequência da pouca cobrança do povo, resultando na negligência estatal em oferecer melhores condições para as pessoas. Logo, urge alterações nesse aspecto.
Destarte, é indubitável a necessidade de intervenções nesse panorama. Cabe à mídia, importante na divulgação de informações, ampliar o acesso a dados, como a importância de se viver numa cidade plena e como contribuir para que o local atinja esse patamar, além de dicas para chamar a atenção do Estado para os problemas encontrados. Essa coletânea será apresentada por meio da internet, utilizando-se de “hashtags”, a exemplo de “#CidadePlena”, e da televisão, em propagandas televisivas em horário nobre para alcançar um público maior. Assim, o povo se conscientizará e se movimentará para mandar os responsáveis pelo lugar agir em prol do bem de todos. Desse modo, tais ações funcionarão como a força descrita por Newton, mudando o percurso dos desafios atuais das grandes cidades, da persistência à extinção.
Let.red
Olá. Boa noite!
Introdução: “A lei da inércia, de Isaac Newton,[…]. Fora da física, é evidente que [problematização]”. Vc precisa relacionar seu reportório com a problemática no cenário brasileiro de uma forma mais coesa. O corretor quer saber o que esse repertório agrega ao tema!
Vc poderia ter relacionado diretamente com a insuficiência governamental, colocado ponto de continuação, conectivo e aí sim, sua tese e argumentos.
D1 e D2: boa estrutura e linhas de argumentação, só precisa conectar os repertórios com os argumentos de forma mais profunda (caso contrário parece que eles foram colocados de forma solta, entende?)
Conclusão: aqui poderia ter sido melhor. O início está bom, mas o governo é essencial na proposta de intervenção para esse tema! A mídia pode ser usada como uma segunda proposta de intervenção mas de uma forma mais resumida.
Boa sorte, você está indo bem!
Bons estudos.
maria1818
Oi, Nek!! Bora lá
INTRODUÇÃO) Como o Let.red disse, é importante lembrarmos em ligar nosso repertório com a problemática do tema.
– Os dois argumentos que você trouxe na intro são bem bacanas de trabalhar (comodismo populacional e falta de investimento), arrasou! Mas seria importante especificar qual o comodismo populacional vc pensou
DESENVOLVIMENTO) ótimo que vc não esqueceu de trazer nos dois parágrafos justamente os dois argumentos que trouxe na intro.
– “muita gente” acredito que tenha ficado informal, que tal na próxima usar cidadãos? :)
– não esquece do “ao” quando for escrever “ao invés de…”
– “muita gente deixa de se rebelar e debater sobre a situação, se acomodando com ela, invés de lutar contra a problemática” Que situação e problemática é essa? Existem vários desafios e problemas em grandes cidades, seria legal escolher um deles para vc conseguir desenvolver mais sua redação.
– “Dito isso, é inadmissível a subsistência desse cenário.” essa frase ficou lindona e forte, mas acredito que um pouco sozinha. Complementar um pouco mais esse seu posicionamento ajudaria em não deixa-la tão solta no final do parágrafo e também em desenvolver esse seu primeiro argumento. “Dito isso, é inadmissível a subsistência desse cenário onde a população não se posiciona na busca por uma melhor e mais fluida mobilidade urbana nas ruas mais movimentadas do Brasil.” (fiz esse exemplo de conclusão de primeiro desenvolvimento imaginando que a dificuldade na mobilidade urbana fosse um dos desafios escolhidos por vc)
– ” o governo não aplica dinheiro na educação, saúde, segurança e sociodiversidade” a critica ao governo é super válida sobre esse tema, mas quando a gente diz “o governo não aplica dinheiro na educação…” parece que estamos afirmando que ele não aplica nenhum dinheiro, e isso não é lá completamente verdade, né?
– Acredito que nesse segundo paragrafo vc poderia ter ido um pouco mais a fundo tbm, talvez trazendo um repertório que vc conseguisse trabalhar mais alongando mais o assunto do governo e os desafios.
CONCLUSÃO) Acredito que pelo Governo ter sido escolhido como um dos responsáveis pelas dificuldades nas cidades ele deveria ser o responsável, tbm, por reparar esse problema e não apenas a mídia como o único agente da proposta.
– A redação termina de uma forma incrível quando ligamos nosso primeiro repertório com a conclusão, mandou bem!!
Eu não sou nenhuma especialista, mas vou te dar uma dica: é legal a gente ter em mente que nem só de repertórios super inteligentes e de palavras difíceis é feito uma boa redação. é nossa prioridade fazer um texto onde escolhemos bem os problemas que temos que abordar ao longo da redação e resolve-los da melhor forma possível na conclusão. Ver modelos acima de 900 pontos e assistir vídeos da “redação e gramática Zica” me ajuda bastante nos estudos!
É isso, Nek! Desculpa qlqr coisa e espero ter te ajudado em algo e da melhor forma possível ;))