Segundo pensamentos do especialista doutor em psicologia e filósofo israelense Tal Ben-Shahar, ‘deixamos de dar importância ao descanso, à recuperação, e não basta o sono’. Nesse contexto, ao analisar a crescente exponencial do número de pessoas com depressão ou ansiedade vê-se que se tornou um problema no Brasil, seja por difundir uma política de integração social viesada, seja por refletir na individualidade e cidadania reiterada por uma realidade restrita.
Em primeira análise, é válido ressaltar que o Brasil possui cerca de 5,4 % de sua população afetada pela doença, o que resulta em mais de 11 milhões de pessoas, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Em conjuntura, é o país com o maior índice de registros confirmados de casos na América Latina, e o segundo maior das Américas. Destarte, é indubitável a interferência na estruturação de um meio coletivo de relações em sociedade, visto que atrelada a isso estão sentimentos de aflição, agonia e distanciamento. Por conseguinte, os grafos que interligam duas pessoas se rompem e se limita cada vez mais o diálogo, interação e contribuição individual parcial à sociedade.
Outrossim, como o filósofo Platão descreve em seu mito da caverna, o ser humano tem regredido cada vez mais a ponto de se imobilizar com correntes em outra realidade. Tal alegoria desperta o pensamento individualista introduzido através de uma realidade lógica porém invisível. Essa analogia pode ser explicada como consequência de uma ‘Modernidade Liquida’, descrita pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, onde o fenômeno de adaptação se desenvolve rapidamente e ocasiona em relações frágeis e imprevisíveis.
Diante dos fatos supracitados, urge a necessidade de medidas para mitigar a problemática. Dessa forma, o Ministério da Cultura deve apoiar e incentivar a criação de políticas públicas no intuito de apoiar e desmitificar a interação social, de forma a renovar o conceito de cidadania e com isso diminuir a probabilidade de ocorrência de casos de depressão. Ademais, os órgãos e Prefeituras municipais devem investir na criação de centros de apoio psicológico infanto-juvenil, dado que essa faixa de idade assume a maior concentração dos números abordados segundo a OMS. Assim, haverá uma sociedade mais organizada, objetiva e não mais haverá a nova pandemia descrita por Tal Ben-Shahar.
ANÔNIMO---
OBS: Eu gostei muito da sua redação, está bem rico de informações, mas isso acaba sendo um problema, porque não fica bem direto e específico, eu também diria que talvez escrito ao invés de digitado ficasse muito extenso, dependendo da sua escrita.
Primeiro parágrafo abordou o tema e explicou algumas das causas do problema, com um contexto bem bacana de início.
Como coloquei na observação, o seu primeiro parágrafo de desenvolvimento acaba trazendo muita informação e não deixa nenhuma muito evidente, de forma respeitosa, ficou uma chuva de informação… Já no segundo parágrafo de desenvolvimento, o tópico frasal foi muito bem abordado e não ficou muita informação, ficou mais claro, algo que podia ter feito primeiro parágrafo de desenvolvimento.
A proposta de intervenção ficou bem bacana, mas poderia ter ficado mais clara o queria que fosse feito.
*Quero deixar claro que não sou especialista e abordei apenas minha opinião*
cintiapm
Parabéns pela redação, muito bem feito. Está dentro das normas do enem. Possui conectivos intra e entre parágrafos e diversos, com bastante repertório sociocultural também. E uma ótima análise crítica sobre o assunto/problemática da redação. Agora na intervenção, está perfeito de acordo com as cincos competências do enem, possui agente, meio, modo, detalhamento, efeito, finalização
Nandab
Muito bom!!
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