Democratizaçao do acesso ao registro de nascimento no Brasil

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“A essência dos direitos humanos é o direito de ter direitos”, já afirmava Hannah Arendt, filósofa do século XX. Entretanto, no Brasil, devido à enorme falta de registros de nascimento, muitas pessoas são inexistentes perante à lei, fazendo com que esses direitos humanos sejam suprimidos. Nesse sentido, medidas devem ser tomadas para que todas as pessoas sejam registradas e tenham acesso a seus direitos previstos pela Constituição, pois toda pessoa merece exercer seu papel de cidadão.

Com a inexistência de cartórios próximos às populações vulneráveis da sociedade, como indígenas, moradores da periferia e da zona rural, e a falta de recursos para o deslocamento até os existentes, muitas pessoas ficam sem seu registro de nascimento. Dessa forma, os direitos humanos são anulados desde o nascimento do indivíduo, que não consegue exercer seu papel como cidadão. Segundo John Locke, é dever do Estado garantir os direitos individuais da população, sendo assim, os desníveis do acesso à certidão devem ser vencidos.

Além disso, como algumas pessoas são invisíveis aos olhos do Estado, são excluídas de direitos que lhe pertencem, já que não têm acesso devido à falta de documentação. Direitos esses como à educação, à saúde e ao trabalho, previstos pela Constituição de 1988. Analogamente, no livro Morte e Vida Severina, de João Cabral, narra-se a existência de vários Severinos, que não se diferenciam como cidadãos, graças à falta de registro, sendo desprotegidos na sociedade.

Dessa maneira, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, órgão responsável pela manutenção e organização dos direitos humanos dos brasileiros, deve garantir o registro de todos os nascidos vivos no país. Isso deve ocorrer por meio da criação de mais cartórios próximos a áreas menos favorecidas e do incentivo para que essa documentação seja realizada. Assim, todas as pessoas podem ter acesso a seus direitos e praticar sua função como cidadão.

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1 Correção

  1. Intro: “(medidas devem ser tomadas) para que todas as pessoas sejam registradas e tenham acesso a seus direitos previstos pela Constituição, pois toda pessoa merece exercer seu papel de cidadão.” Envez de vc colocar () porque isso é generico todo mundo que nao ja ou nao tem ideia do que fala coloca isso, mas, traz logo os argumentos que vc ira fala no texto assim vai ter diferencial e tambem lembre-se que a ultima frase nunca é para trazer informações nova que nem vc fez aqui com a CF.
    D1:olha só,SEMPRE COMEÇE COM CONECTIVOS vc nao fez isso aqui, quanto mais conectivos vc coloca melhor seu texto fica (mais ligado) o que melhor a C4. Nao trazer informações na ultima frase. Ficou um pouco confuso esse D1. So te explicar. O TÓPICO FRASAL é uma frase que apresenta oq vc ira fal no parágrafo aqui vc usa mas esclarece, VC falou sobre transporte e nao falou mais nada o corretor vai pensar assim: ele colocou transporte e nao falou pq isso atrapalha. E isso ate se dá pela falta de atenção pq no TF vc envez de trazer um argumento vc traz 2 (inexistência de cartórios e transporte) o que torma mais difícil explicar um só Desenvolvimento. Quando for assim quebra em 2 e faz um D1 pra 1 e outro D2 pra 2.
    D2: mesma coisa colocou informação na última frase . A ÚLTIMA FRASE É PARA FAZER O FECHAMENTO DO PARÁGRAFO.

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