Democratização do acesso ao cinema

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Segundo a ideologia do sociólogo polonês Zygmunt Bauman,a modernidade é marcada pela falta de solidez nas relações econômicas, políticas e humanas. Nesse sentido, a democratização do acesso ao cinema é um hediondo reflexo dessa realidade e a incógnita permanece intrinsecamente ligada à sociedade. Diante disso, deve-se analisar as principais causas desse problema.

A princípio, é mister destacar a baixa atuação dos setores governamentais como impulsionador do colapso. Segundo o sociólogo alemão Dharendorf no livro “A lei e a ordem”, a anomia é uma condição social, onde as normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam sua validade. De maneira análoga a esse pensamento, sabe-se que a Constituição Federal Brasileira, encontra-se em um estado de anomia, pelo fato de ser infringida, pois não garante o bem-estar social ao brasileiro, que lamentavelmente, não tem a oportunidade de frequentar ao cinema.

Outrossim, é válido mencionar a questão distancial. De acordo com o portal de notícias da Globo (G1), mais da maioria das pessoas não vão ao cinema, devido ao acesso. A respeito disso, sabe – se que, infelizmente os cinemas estão descentralizados, ou seja, mal distribuídos por todo o Brasil, e isso faz com que muitos jovens e adolescentes cresçam sem obter acesso frequente a essa área da comunicação.

Logo, é necessário que o Governo Federal em ação conjunto ao Estado promova espetáculos cinematográficos em todas as cidades por meio de verbas liberadas, para que todos os cidadãos possam ir ao cinema. Além disso, a mídia deve comprometer-se com a democratização de acesso ao cinema no Brasil abordando o tema em questão nas campanhas publicitárias em horário nobre. Promovendo tais ações, espera-se que a sociedade saia do seu estado de anomia.