A partir do século XIX, com a Revolução Industrial, o conceito da expressão “consumo em massa” ficou cada vez mais conhecido entre as pessoas. Frustra constatar, porém, que, como já é de conhecimento geral, essa prática consumista afeta de maneira prejudicial todo a biosfera terrestre. Mas será que a alimentação pode ser algo que contribui para a degradação do ambiente?
Primeiramente, é necessário enfatizar que a alimentação da grande maioria da população brasileira é de origem industrializada, por essa ser mais prática e barata. Nesse sentido, além da sua produção, na maioria das vezes, causar um prejuízo enorme para o ambiente, os processos que vêm em sequência corroboram isso. Por conseguinte, não é dos dias atuais que a agricultura e a pecuária intensivas vêm degradando solos, destruindo biomas e extinguindo espécies. Também, o transporte desses alimentos pode ser considerado uma grande ameaça; as emissões de gases do efeito estufa atingem níveis absurdos.
Outrossim, a utilização de agrotóxicos, segundo comprovação por estudos em escala global, confirma que eles são prejudiciais. Logo, o uso de pesticidas sem moderação pela indústria agropecuária acaba afetando não somente a preservação dos solos e da vegetação, como a nossa própria saúde, podendo causar diversos problemas. Além disso, há muitas opções para quem quer manter uma vida saudável, como os alimentos orgânicos. Porém, seu valor é extremamente supervalorizado, fazendo com que grande parte da população não consiga ter acesso à esse tipo de privilégio.
É possível constatar, portanto, que os alimentos são, definitivamente, contribuidores da degradação do meio ambiente. Dessa forma, é de suma importância que o governo crie medidas para penalizar os praticantes da agropecuária e do uso inconsequente de pesticidas. Posto isso, é fundamental a criação de medidas para que alguns alimentos de origem mais natural, como os orgânicos, possam ser distribuídos em comunidades carentes, além da conscientização das pessoas sobre o que é melhor para elas e para o ambiente, através de campanhas nas mídias sociais. Assim, a relação entre alimentos e preservação da biosfera, conseguirá existir de forma benéfica para ambos.
Nicoli
C1- essa competência contempla: vocabulário, regras de acentuação e pontuação, ortografia, separação de sílabas, usos do hífen e de letras maiúsculas e minúsculas, concordância, regência, ausência de marcas da oralidade.
Vale lembrar que o conhecimento das regras de acentuação e do novo acordo ortográfico são essenciais. Ou seja, não vale ter erros de português e desvios gramaticais, pois isso poderá baixar bastante sua nota.
C2- A partir dos textos complementares, o participante do Enem deve compreender a proposta da redação para desenvolver seu texto de forma coerente, e demonstrar seu repertório cultural, utilizando informações de diferentes áreas de conhecimento.
Além disso, deve focar nos aspectos estruturais de um texto dissertativo-argumentativo em prosa: tema (assunto), tese, argumentos e proposta de intervenção.
O ponto mais importante a ser avaliado é a habilidade de leitura e escrita do participante, ou seja, demostrar que compreendeu e definiu o recorte temático apresentado.
C3- Nada mais importante do que saber selecionar os principais argumentos sobre o tema. Portanto, nessa parte os critérios giram em torno da argumentação, bem como da interpretação dos participantes sobre alguns aspectos do tema.
É muito importante fazer um projeto de texto, que consiste em planejar o que vai ser escrito, que argumentos serão utilizados, o momento de apresentá-los (encadeamento de ideias).
Além disso, a organização é fundamental para a exposição de argumentos consistentes e defesa do ponto de vista. A inteligibilidade do texto é parte fundamental dessa competência. Ela reúne a seleção de argumentos, precisão vocabular, relação entre as partes do texto e ainda, adequação do conteúdo com o contexto atual.
C4- O principal mecanismo linguístico é a coesão utilizada para o encadeamento lógico das partes do texto.
Portanto, entender bem os conectivos (conjunções, advérbios, locuções, preposições, etc.) e a função de cada um deles com certeza será proveitoso para deixar seu texto ainda mais coerente, além de auxiliar na construção da argumentação. Nessa competência destaca-se a estrutura lógica e formal entre as partes do texto chamada de coesão textual. Assim, a relação entre os parágrafos deve apresentar uma sequência lógica das ideias expostas.
C5- Na parte final, e a partir dos argumentos apresentados ao longo do texto, o participante deve apresentar soluções para o que foi abordado.
Isso tudo tendo em conta aspectos como a cidadania, os valores humanos e a diversidade cultural.
O participante que utilizar expressões, ideias preconceituosas e incitar a violência, perde logo os 200 pontos que valem essa competência.
OBS- A CONCLUSÃO NUNCA DEVE SER MAIOR QUE O DESENVOLVIMENTO, APENAS 7 LINHAS, BOA SORTE