Durante a Guerra Fria os Estados Unidos criaram a internet com objetivos estritamente militares. Entretanto, em 1995 a primeira rede social surgiu, chamada de “classmates” na qual tinha como objetivo conectar pessoas, em especial estudantes, se popularizou nos Estados Unidos e Canadá. Paralelo a isso, novos aplicativos foram sendo criados e aprimorados, e dessa vez com ampla dimensão, buscando sempre facilitar a comunicação entre os indivíduos. Ademais, é preocupante pois até mesmo no cenário brasileiro as redes sociais passaram a ser vistas como forma de “fuga” do mundo real, contudo, infelizmente o seu uso exorbitante desencadeou diversas consequências, como a nomofobia e depressão.
Em primeiro plano, é relevante citar o filme “Sierra Burgess é uma loser” no qual narra uma história de uma jovem fora dos padrões que mediante trocas de mensagens se apaixona por um menino, mas a Sierra se passava por outra pessoa na internet, desse modo enganando o indivíduo. Logo, é notório que nas redes sociais os cidadãos podem optar por qualquer identidade, muitos jovens que se sentem deslocados do mundo real ou sofrem com baixa autoestima migram para a internet buscando ser alguém diferente ou encontrar pessoas que o entendam, infelizmente muitos acabam se excluindo da realidade.
Em segundo plano, é fundamental mencionar o epicurismo no qual aponta que o principal motivo para a pessoa não encontrar a Eudaimonia – felicidade – são os excessos. Logo, é pertinente explicar que o uso excessivo e indiscriminado das redes sociais pode ocasionar o transtorno psicológico chamado nomofobia que significa medo irracional de ficar sem o celular ou aparelhos eletrônicos. Dessa forma, é fundamental esclarecer que esse transtorno não está relacionado à quantidade de horas que os indivíduos passam no celular, mas sim a forma como o mesmo utiliza o aparelho, isto é, se a pessoa fica preocupada com quantidade de curtidas suas publicações alcançam, se deixa de aproveitar momentos para postar fotos. Nesse sentido, é evidente que a nomofobia provoca a ansiedade e em piores situações a depressão.
Portanto, é válido explicar que para solucionar a nomofobia é necessário que o indivíduo esteja disposto a mudanças de hábitos e para isso, é essencial que o Governo implemente medidas de ajuda, por meio da disponibilização de psicólogos para jovens que não tenham condições financeiras, além disso, é fundamental a organização de palestras a fim de ensinar para os indivíduos quais mudanças de hábitos são necessárias, como também esclarecer como funciona a nomofobia e como evita-la. Ademais, é importante que a mídia -instagram, facebook, twitter- providencie anúncios autoexplicativos sobre as consequências do uso excessivo das redes sociais a fim de alertar os jovens e evitar complicações futuras.
Skadoosh
OI, sou iniciante na plataforma e um mero estudante.
Seu parágrafo de introdução bem representado com contextualização, tese.
Já seus desenvolvimentos estão com pouca argumentação e muitas citações, recomendo colocar uma de cada eixo temático como histórico, literária e filosófica. Quanto a proposta de intervenção, esta completa.
C1:160 C2:160 C3:120 C4:120 C5:200
NOTA:780
Josenildo da Silva Barbosa
INTRODUÇÃO:
▪︎Durante a Guerra Fria os Estados Unidos criaram a internet com objetivos estritamente militares. Entretanto, em 1995 a primeira rede social surgiu, chamada de “classmates” na qual tinha como objetivo conectar pessoas, em especial estudantes, se popularizou nos Estados Unidos e Canadá. Paralelo a isso, novos aplicativos foram sendo criados e aprimorados, e dessa vez com ampla dimensão, buscando sempre facilitar a comunicação entre os indivíduos. Ademais, é preocupante pois até mesmo no cenário brasileiro as redes sociais passaram a ser vistas como forma de “fuga” do mundo real, contudo, infelizmente o seu uso exorbitante desencadeou diversas consequências, como a nomofobia e depressão.
OBS:
▪︎Erro de concordância em (os Estados Unidos “criaram”) Estados Unidos é só um país, então o correto é (criou).
▪︎Erro de concordância em (objetivos) tem que concordar com (criou) então o correto é (objetivo).
▪︎Erro de concordância em (militares) tem que concordar com (criou e objetivo).
▪︎Ausência de vírgula depois de (em 1995).
▪︎Coloque um ( e ) depois de (estidantes).
▪︎Ausência de vírgula depois de (preocupante) SEMPRE antes de pois usa-se vírgula.
▪︎Ausência de vírgula depois de (infelizmente) evite sentimentalismo na redação (infelizmente, lamentavelmente).
DESENVOLVIMENTO 1:
▪︎Em primeiro plano, é relevante citar o filme “Sierra Burgess é uma loser” no qual narra uma história de uma jovem fora dos padrões que mediante trocas de mensagens se apaixona por um menino, mas a Sierra se passava por outra pessoa na internet, desse modo enganando o indivíduo. Logo, é notório que nas redes sociais os cidadãos podem optar por qualquer identidade, muitos jovens que se sentem deslocados do mundo real ou sofrem com baixa autoestima migram para a internet buscando ser alguém diferente ou encontrar pessoas que o entendam, infelizmente muitos acabam se excluindo da realidade.
OBS:
▪︎(Em primeiro plano) não é mais um elemento coesivo, substitua por (Convém ressaltar, a princípio,… Deve-se pontuar, de início,… ou De início,…)
▪︎Eivite trazer o repertório no início do parágrafo, pois no início é o tópico frasal, uma frase que vai resumir o que será discutido naquele parágrafo. E faz parte da estrutura dos desenvolvimentos.
▪︎Ausência de vírgula depois de (desse modo) SEMPRE após um conectivo usa-se vírgula.
▪︎Repetição da palavra (infelizmente) e evite sentimentalismo.
DESENVOLVIMENTO 2:
▪︎Em segundo plano, é fundamental mencionar o epicurismo no qual aponta que o principal motivo para a pessoa não encontrar a Eudaimonia – felicidade – são os excessos. Logo, é pertinente explicar que o uso excessivo e indiscriminado das redes sociais pode ocasionar o transtorno psicológico chamado nomofobia que significa medo irracional de ficar sem o celular ou aparelhos eletrônicos. Dessa forma, é fundamental esclarecer que esse transtorno não está relacionado à quantidade de horas que os indivíduos passam no celular, mas sim a forma como o mesmo utiliza o aparelho, isto é, se a pessoa fica preocupada com quantidade de curtidas suas publicações alcançam, se deixa de aproveitar momentos para postar fotos. Nesse sentido, é evidente que a nomofobia provoca a ansiedade e em piores situações a depressão.
OBS:
▪︎(Em segundo plano) também não é mais um elemento coesivo, substitua por (É imprescindível discutir, ainda,… Deve-se pontuar, ainda,… ou É relevante abordar, ainda,…)
▪︎Repetição da conjunção (logo).
▪︎Ausência de vírgula depois de (nomofobia).
▪︎Substitua (mesmo) pois não retoma a nada, substitua por (este).
CONCLUSÃO:
▪︎ Portanto, é válido explicar que para solucionar a nomofobia é necessário que o indivíduo esteja disposto a mudanças de hábitos e para isso, é essencial que o Governo implemente medidas de ajuda, por meio da disponibilização de psicólogos para jovens que não tenham condições financeiras, além disso, é fundamental a organização de palestras a fim de ensinar para os indivíduos quais mudanças de hábitos são necessárias, como também esclarecer como funciona a nomofobia e como evita-la. Ademais, é importante que a mídia -instagram, facebook, twitter- providencie anúncios autoexplicativos sobre as consequências do uso excessivo das redes sociais a fim de alertar os jovens e evitar complicações futuras.
OBS:
▪︎Ausência de vírgula depois de (hábitos e).
▪︎Coloque um ponto final depois de (financeiras).
▪︎Ausência de vírgula depois de (palestras).
▪︎Ausência de vírgula depois de (redes sociais).
▪︎Repetição de (a fim).
▪︎Traga só uma solução para o problema e detalhe bem, você trouxe 3 e não detalhou o suficiente.
NOTA:
▪︎C1: 140
▪︎C2: 160
▪︎C3: 160
▪︎C4: 160
▪︎C5: 160
▪︎TOTAL: 780
Mr.Crozma
I – 437 palavras. II – Introdução histórica. III – Escrever para um leigo. IV – Incoerência argumentativa. V – Proposta incompleta. VI – Problemas com pontuação.
I – Muitas palavras. Isso não é um problema em si, mas quem quer fazer uma boa prova deve considerar o todo, e o todo da prova pede que não se gaste toda a energia na redação, para que sobre tempo e disposição para fazer as questões. Se uma redação consegue nota mil com 330 palavras, penso que nos treinos você deve buscar esse objetivo minimalista, porque as redações com 500 palavras são feitas por quem só quer o mil na redação para aparecer no G1, muitas vezes dispensando o bom rendimento nas questões – esse não pode ser o seu parâmetro.
II – Toda demonstração de conhecimento pode parecer encheção de linguiça, e a introdução histórica tem esse propósito de apresentar um repertório sociocultural logo de cara. Eu prefiro recomendar uma introdução clássica, citando todos os elementos da frase-tema logo na primeira frase, para não acontecer o suspense que aparentemente você gosta de dar – o Enem é chato, não gosta de suspenses: seu corretor quer previsibilidade e você deve ser pragmática. Se o Enem cobra UM único repertório e espera que ele seja utilizado no desenvolvimento, deixe o repertório para o desenvolvimento e já adiante ao corretor que você entendeu qual era o tema que ele esperava corrigir. O Enem não tem uma escrita prazerosa. Triste, eu sei.
III – O leigo não pode temer conhecer palavras novas. Se você conseguir explicar um conceito filosófico a um leigo, certamente a universidade gostará de te receber. A questão não é não usar os conceitos filosóficos, mas dar uma garantia ao corretor de que você sabe do que está falando, e é muito legal ler alguém ousando um conceito diferente, então não pense que vai pesar negativamente para o corretor que você demonstre o seu conhecimento sobre uma matéria tão importante para a compreensão dos problemas do nosso mundo. A meu ver, o problema do terceiro parágrafo está na aparente contradição: você me traz a autoridade dizendo que são os excessos o problema e, logo em seguida, diz que o problema não está no excesso de horas gastas, mas na forma como essas horas são gastas, sem estabelecer a relação de contradição por meio de conjunções adversativas, o que pode ter causado uma confusão interpretativa ali.
IV – Não há incoerência entre os seus argumentos, e eu consigo enxergar a progressão que você queria passar, primeiro falando de uma irrealidade, que em si não é nociva; para depois falar de doenças, essas, sim, o maior problema do tema; e aqui cabe pontuar que essa progressão é bem respondida na proposta, já que você dá mais atenção a solucionar o terceiro parágrafo, mas a forma como os seus argumentos estão sendo apresentados poderia ser melhor construída se você usasse tópicos frasais antes de apresentar o repertório.
Tópico frasal é a sua forma de pensar, é o resumo do seu argumento, é o argumento propriamente dito. Repertório é a argumentação, ou seja, a estratégia argumentativa. O exemplo é estratégia, a utilização de conceito interdisciplinar é estratégia, e são ótimas estratégias, mas facilite ao corretor perceber essa progressão textual com os tópicos frasais, ainda que fiquem muito parecidos com o seu desfecho de introdução, porque, com o tópico frasal, você consegue demonstrar a relação entre os dois parágrafos de desenvolvimento para além de um simples “em segundo plano”, já que ali a relação não é de igualdade, mas de escala, e é importante demonstrar ao corretor a sua estratégia argumentativa.
V – Estou de má vontade com a sua proposta – ou melhor, as propostas. Você não tem tanto espaço assim na proposta para encaixar 3 agentes, 3 ações, 5 efeitos… Enfim, vai faltar alguma coisa, sendo certo que cada elemento da proposta conta como 1 só. Se trouxer 3 agentes, 3 ou 1 valerão a mesma coisa: 40 pontos. Então reorganize isso com o objetivo de ser curta, coerente com a sua progressão textual e cumprindo os 5 elementos – um de cada. Vou dividir a sua proposta.
Mera declaração, aparentemente sem efeito propositivo: “para solucionar a nomofobia é necessário que o indivíduo esteja disposto a mudanças de hábitos”
Agente da Proposta 1: o Governo
Ação 1: implemente medidas de ajuda
Detalhamento 1 da ação 1: disponibilização de psicólogos para jovens que não tenham condições financeiras
Detalhamento 2 da ação 1: é fundamental a organização de palestras
Efeito 1 da ação 1: a fim de ensinar para os indivíduos quais mudanças de hábitos são necessárias
Efeito 2 da ação 1: esclarecer como funciona a nomofobia e como evitá-la
Agente da Proposta 2: a mídia
Detalhamento do Agente da Proposta 2: instagram, facebook, twitter
Ação 2: providencie anúncios autoexplicativos sobre as consequências do uso excessivo das redes sociais
Efeito 1 da ação 2: a fim de alertar os jovens
Efeito 2 da ação 2: evitar complicações futuras
Como corretor, vou pegar a proposta mais completa e caçar os elementos. Nos dois faltou um meio. Esse “por meio de” não está apresentando um meio, mas uma especificação. E aí eu vou querer saber como serão essas palestras, ou como será feita a disponibilização de psicólogos, ou por onde se darão os anúncios autoexplicativos (dentro da plataforma, fora dela, com uso de algoritmos… Ai, por que a plataforma iria ser contra o vício em suas próprias plataformas? Nem faz sentido isso); a segunda proposta parece te trazer um belo de um problema de coerência, até porque você não falou de responsabilização das plataformas em nenhum momento do texto, algo do tipo “vício induzido”…
Enfim, você parece ter sido orientada por alguém que falou que você devia colocar duas propostas. Recomendar duas propostas tem dois objetivos: o primeiro é garantir que o aluno não fale uma única proposta imprestável; o segundo é garantir que a proposta dele esteja coerente com algo que ele desenvolveu no texto. Não acho que os ótimos alunos precisem de duas propostas para construir a coerência com um mínimo de bom senso. Seja como for, pense primeiro em cumprir os 5 elementos da sua melhor proposta. Depois você inventa o desencargo de consciência com 30 agentes, 500 efeitos… Mais de 200 na C5 não vai conseguir, isso eu garanto!! Se quiser contra-argumentar, sou todo ouvidos.
VI – Me surpreende que só tenha perdido 40 pontos na C1 do Enem. Corretor carrasco deveria ser carrasco por inteiro, né? Enfim, seus problemas de pontuação precisam ser remediados para ontem. Vou apontar todos os erros de norma culta. Alguém com a tua produção textual não pode se contentar com menos de 200 na C1. E menos de 200 significa, no máximo, dois da maioria dos erros – alguns apontamentos são apenas sugestões – que aponto a seguir:
Durante a Guerra Fria(1) os Estados Unidos criaram a internet com objetivos estritamente militares. Entretanto, em 1995 a primeira rede social surgiu, chamada de “classmates”(2) na(3) qual tinha como objetivo conectar pessoas, em especial estudantes,(4) se popularizou(5) nos Estados Unidos e (6) Canadá. Paralelo a isso, novos aplicativos foram sendo criados e aprimorados, e(7) dessa vez(8) com ampla dimensão, buscando sempre facilitar a comunicação(9) entre os indivíduos. Ademais(10), (11)é preocupante(12) pois(13) até mesmo no cenário brasileiro(14) as redes sociais passaram a ser vistas como(15) forma de “fuga” do mundo real,(16) contudo, infelizmente o seu uso exorbitante desencadeou diversas consequências, como a nomofobia e depressão.
1 – Faltou a vírgula no adjunto adverbial de tempo que tem 3 ou mais palavras deslocado para o início da frase – não pode errar essa vírgula boba;
2 – Faltou a vírgula para isolar a oração subordinada adjetiva explicativa, e aqui eu só posso recomendar que estude as orações subordinadas adjetivas para saber quando usar a vírgula ou não;
3 – A qual. O verbo “tinha” está conjugando o sujeito que o “qual” está substituindo, e o sujeito nunca é preposicionado, então nunca será, por exemplo: “Na classmates tinha como objetivo…” – cadê o sujeito do “tinha”? Se ele for indefinido, você deve colocar a partícula “se”: “Na classmates, tinha-se como objetivo…”;
4 – Também não existiria o “Na classmates se popularizou nos Estados Unidos”;
5 – Popularizou-se – após a vírgula, ênclise;
6 – Faltou paralelismo: nos Estados Unidos e NO Canadá;
7 e 8 – Destaque entre vírgulas expressões como essa que venham no meio da frase, sempre que tragam uma explicação, um detalhamento;
9 – Dimensão, comunicação… Cuidado com o Eco, ele não é bem-vindo numa dissertação;
10 – Muito cuidado com o uso dos conectivos. Se você apresentar um conectivo com o sentido que não estabelece a correta relação entre as frases, você limita a sua nota na C4 a 160 pontos. Aqui não é adição, mas adversidade: “APESAR de ter sido criada para facilitar a comunicação, a internet ganhou contornos preocupantes…”, percebe? Não era “ademais”;
11 – O que que é preocupante? A frase deve fazer sentido por si só. Destaque a frase do resto do parágrafo e você fará a mesma pergunta que eu fiz;
12 – Faltou vírgula antes da conjunção explicativa;
13 e 14 – Essa expressão “até mesmo no cenário brasileiro” exerce função de adjunto adverbial com 3 ou mais palavras que precisa ser destacada entre vírgulas quando não vem no fim da frase e, por conseguinte, está deslocada;
15 – Sempre que couber colocar um artigo, coloque-o;
16 – Essa pausa aqui é de ponto final ou ponto-e-vírgula. O corretor pode deixar passar, mas percebe que o “contudo” fica solto, podendo fazer referência tanto à frase anterior quanto à frase posterior? Ponha o ponto-e-vírgula para demarcá-lo como referência à frase posterior.
Em primeiro plano, é relevante citar o filme “Sierra Burgess é uma loser”(1) no(2) qual narra uma história de uma jovem fora dos padrões que mediante trocas de mensagens se apaixona por um menino, mas a Sierra se passava por outra pessoa na internet, desse modo enganando o indivíduo. Logo, é notório que (3)nas redes sociais(4) os cidadãos podem optar por qualquer identidade,(5) muitos jovens que se sentem deslocados do mundo real ou sofrem com baixa autoestima migram para a internet buscando ser alguém diferente ou encontrar pessoas que o(6) entendam,(7) infelizmente muitos acabam se excluindo da realidade.
1 e 2 – Mesmo problema de “2” e “3” no primeiro parágrafo;
3 e 4 – Adjunto adverbial com 3 palavras deslocado para o meio da frase pede vírgula na frente e atrás;
5 – Aqui ou faltou um conjunção “e”, ou era pausa de ponto final/ponto-e-vírgula;
6 – Os. Referência a “jovens”, no plural;
7 – Outro de pausa frouxa, como no “5” deste parágrafo.
Em segundo plano, é fundamental mencionar o epicurismo(1) no(2) qual aponta que o principal motivo para a pessoa não encontrar a Eudaimonia – felicidade – são os excessos. Logo, é pertinente explicar que o uso excessivo e indiscriminado das redes sociais pode ocasionar o transtorno psicológico chamado nomofobia(3) que significa medo irracional(4) de ficar sem o celular ou(5) aparelhos eletrônicos. Dessa forma(6), é fundamental esclarecer que esse transtorno não está relacionado à quantidade de horas que os indivíduos passam(7) no celular, mas sim(8) a forma como o mesmo(9) utiliza o aparelho, isto é, se a pessoa fica(10) preocupada com quantidade de curtidas(11) suas publicações alcançam,(12) se deixa de aproveitar momentos para postar fotos. Nesse sentido, é evidente que a nomofobia provoca a ansiedade e(13) em piores situações(14) a depressão.
1 e 2 – Eu espero ter explicado bem essa questão aqui…;
3 – Mesmo caso de vírgula que cabia na oração subordinada adjetiva explicativa;
4 – Pleonasmo. Todo medo é irracional;
5 – Faltou paralelismo: sem o celular e sem os aparelhos eletrônicos; não dê brecha a esse tipo de desconto;
6 – Aqui está o conectivo inerte que causa alguma confusão: pra mim era um “entretanto” aqui;
7 – O corretor pode ver oralidade na expressão “passar horas”, em vez de “gastam tempo” – não se veria, nem sei se existe uma lista de oralidades proibidas pelo Enem;
8 – Evite o “mas sim”, que é pleonástico – se quiser dar ênfase ao sim, destaque-o entre vírgulas: “mas, sim,…”;
9 – “Mesmo” não deve ser usado como pronome relativo – o Enem diz que releva, assim como diz que releva o erro do “onde”, quando não se refere a lugar; do “através”, quando usado no sentido de “por meio de”; da confusão entre isso/isto e outras variações desse tipo…; mas, ainda assim, é um erro, e um erro que um corretor que não prestou atenção no manual pode ignorar. Só arrisque em casos extremos, mas nunca se habitue ao erro tolerado pelo Enem;
10 – O “fica” é oralidade sim, não pega esse erro quem não quer;
11 – Comer palavra é erro grave pro Enem;
12 – Cabia um “e” ou um “ou” aqui;
13 e 14 – Expressão explicativa pedindo vírgula.
Portanto, é válido explicar que para solucionar a nomofobia é necessário que o indivíduo esteja disposto a mudanças de hábitos e(1) para isso, é essencial que o Governo implemente medidas de ajuda, por meio da disponibilização de psicólogos para jovens que não tenham condições financeiras,(2) além disso, é fundamental a organização de palestras(3) a fim de ensinar para os indivíduos quais mudanças de hábitos são necessárias, como também esclarecer como(4) funciona a nomofobia e como(5) evita-la(6). Ademais, é importante que a mídia – instagram(7), facebook(8), twitter(9) – providencie anúncios autoexplicativos sobre as consequências do uso excessivo das redes sociais(10) a fim(11) de alertar os jovens e evitar complicações futuras.
1 – Faltou a vírgula para destacar o “para isso” na frente e atrás;
2 – Pausa de ponto final;
3 – Recomendo que use a vírgula para separar os elementos, já que é opcional e ajuda o corretor;
4 e 5 – Repetição evitável do “como”;
6 – EvitÁ-la;
7, 8 e 9 – Redes sociais sempre em letra maiúscula;
10 – Mesma recomendação do “3” deste parágrafo;
11 – Repetição evitável do “a fim de”.
—
Tô muito triste com o que aconteceu. Se você ainda confia em mim, receba como presente o meu apoio ao teu ano de estudos.
Alicebattisti
Olá boa noite, primeiramente gostaria de ressaltar que sou apenas uma estudante e que esta é minha análise, não sou nenhuma especialista.
Você começou bem a sua redação, mas acho que ter iniciado explicando os primórdios da internet foi muita encheção de linguiça. Acho que poderia ter iniciado de outra forma para contextualizar melhor com o fim do parágrafo.
Gostei da citação do filme, foi uma boa referencia.
Já no terceiro paragrafo, acho que ele poderia ter se iniciado de outra forma. Ao meu ver ele não tem muito a ver com o segundo paragrafo. Os termos que você utilizou são meio complexos (dica: escreva seu texto como se um leigo fosse ler, imagine uma pessoa do interior que não sabe e que não entende muito do assunto lendo).
Gostei muito que tu trouxe este problema da nomofobia nesta parte, já que ele foi citado no inicio do texto, é bom fazer referencias no próprio texto.
A proposta de intervenção foi boa mas acho que ela poderia ter sido mais aprofundada, o que mais o governo poderia fazer para ajudar? (ex: campanha nas escolas e creches para educar e incentivar que as crianças sejam independentes de celular, até porque, atualmente um numero muito grande de crianças estão tendo acesso a celulares com internet) pense no que os GOMIFES fariam (Governo, Ongs, Mídia, Individuo por sí só, Família, Escola e Sociedade), mas gostei muito da sua proposta.
C1=150
C2=120
C3=130
C4=140
C5=180
NOTA: 720
*LEMBRANDO QUE SOU ESTUDANTE*
jheniffer0407
Olá camila, ressalto que minha análise será de interpretação, e não de cunho profissional.
Primeiramente queria dizer que gostei bastante da sua introdução, porém, uma coisa ou outra prendeu minha leitura durante o período. Como por exemplo o fato de você não especificar o tema no início. Ademais, notei erros de ortografia, onde deveriam haver vírgulas você não as colocou.
Aconselho que procure expandir seu vocabulário para deixar seu texto mais rico.
Na minha concepção sua tese ficou consistente, e você adiantou de maneira correta o seus desenvolvimentos.
Os dois desenvolvimentos na minha visão estão bem construídos, porém esses dois não tem relação DIRETA um com o outro, assim fiquei esperando dois desenvolvimentos de causa e efeito, e me frustou um pouco (vale ressaltar que é uma preferência minha e não uma regra do ENEM).
a proposta de intervenção deve conter os 5 elementos: Ação, Agente, Modo, Efeito e Detalhamento. Achei as informações muito soltas e sem aprofundamento.
“Estudar é um privilégio e só o seu esforço pessoal te levará a conhecer pessoas e mundos que os acomodados jamais conhecerão!”
não cesse de estudar!