Danos ambientais e responsabilidades sociais

Consoante ao poeta Cazuza, “Eu vejo o futuro repetir o passado”, os danos ambientais e as responsabilidades sociais não são problemas atuais. Desde a Revolução Industrial, essa vicitude é uma realidade. De mesmo modo, na contemporaneidade, as dificuldades persistem, seja por uma educação falha nesse setor ou por uma lenta mudança na sociedade como um todo.

A Revolução Industrial foi um ponto de partida para grandes mudanças no planeta. Como consequência da alteração das atividades produtivas, anos depois e até atualmente, desastres ambientais ocorreram, como o que houve na cidade Mariana-MG causando milhares de mortes e chamando atenção para a necessidade de reformas no sistema produtivo e de consumo, e despertando acima de tudo, a responsabilidade social que cai a cada um de nós.

Sob o mesmo ponto de vista, os problemas ambientais que ainda existem são resultados da imensa falta de preocupação que a sociedade como um todo exerce, e que formam um dos principais obstáculos que o mundo e o Brasil especificamente enfrentam, realizando contínuos esforços para que hajam mudanças nesses paradigmas que “assombram” as gerações futuras e preocupam a geração atual. Segundo dados de estatísticas da ONU (Organização das Nações Unidas), a poluição é causa de 12,6 milhões de mortes por ano, e que a qualidade do ar da população residente desses locais não possui  parâmetros de saúde adequados a essas pessoas, o que acaba resultando nessas milhares de mortes anuais.

Dessa forma, medidas são necessárias para resolver o impasse, sob comando de ministérios já existentes, como o do Meio Ambiente e Agricultura, e que deveriam visar a fiscalização de empresas irregulares que contrariam os estatutos do meio ambiente, e sobre uma população que poderia fazer petições, abaixo-assinados para que a voz da sociedade seja ouvida, evitando que o dano seja assim irreversível.