Na Grécia Antiga, era comum a preocupação estética, o culto às formas e a exposição de esculturas de corpos considerados perfeitos. No Brasil hodierno, não é diferente, mesmo depois de séculos ainda há uma valorização excessiva de corpos praticamente inexistentes e uma busca pela imagem ideal, muitas vezes, perigosa. Desse modo, o padrão de beleza imposto pela mídia e os diversos tratamentos estéticos corroboram essa problemática.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que o uso de “photoshop” nas fotos e as cirurgias estéticas em excesso criam um padrão corporal que, evidentemente, não existe, mas que é muito desejado pelas pessoas. Segundo Émile Durkheim – sociólogo do século XIX – a sociedade é quem determina os indivíduos, tal percepção é facilmente notada no século XXI, visto que a mídia, por exemplo, é um dos principais fatores que exerce coerção sobre o pensamento das pessoas, principalmente da população mais jovem, levando-as a buscarem de forma descontrolada o corpo ideal, desde a academia à cirurgia.
Em segundo lugar, os exercícios físicos exagerados e o uso de anabolizantes sem supervisão médica aproximam as pessoas da imagem ideal, mas as distanciam da saúde, devido aos riscos que oferecem quando utilizados. Ademais, o desenvolvimento de procedimentos estéticos e o surgimento de profissionais que se dizem capacitados levam cada vez mais pessoas a procura de recursos para ter um corpo perfeito. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, em 2018, o Brasil realizou mais de 1 milhão de cirurgias plásticas, número significante que demonstra o quão séria e preocupante é a valorização e o desejo por uma aparência perfeita.
Portanto, faz-se necessário intervir na problemática mediante a supervalorizacão da beleza e o risco apresentado por alguns tratamentos estéticos. Nesse sentido, o Ministério da Saúde deve aumentar os investimentos na área da saúde por meio da criação de campanhas que alertem sobre o perigo da busca excessiva pelo corpo ideal, que sejam compartilhadas na mídia e que influenciem as pessoas de forma positiva e saudável. Espera-se com isso, alertar as pessoas sobre a procura de tratamentos estéticos arriscados e reduzir a busca pela imagem ideal cultuada desde a Grécia Antiga.
laaisx
Introdução contextualizada e tese clara
D1:
– Cuidado com a repetição de século XXI
– Boa argumentação porém senti falta de vc dizer qual é o padrão imposto pela mídia
D2:
– Defendeu bem seu argumento, trouxe repertório apropriado
Conclusão:
– Esse início “Portanto, faz-se necessário intervir na problemática mediante a supervalorizacão da beleza e o risco apresentado por alguns tratamentos estéticos” ficou meio estranho com o uso do “mediante”, acho que vc queria dizer “devido”, não?
– A parte “que sejam compartilhadas na mídia e que influenciem as pessoas de forma positiva e saudável.” ficou muito genérica, compartilhadas em que mídia? o que seria influenciar de forma positiva e saudável? mostre pro leitor…
– Tem todos os elementos, mas aquela parte que falei ficou genérica então acho que te tiraria ponto
Boa sorte com suas redações ;)
Lurean
Competência 1: Não sou especialista, mas gostei bastante do vocabulário. O uso de vírgulas está num nível que eu mesmo não alcanço no momento.
Competência 2: A compreensão do tema está incrível, se manteve firme ao que foi proposto. Seu vocabulário sócio cultural está de parabéns também, usar o Durkhein e a pesquisa foram boas formas de estruturar seus argumentos.
Competência 3: Aqui eu gostaria de falar sobre o seu uso dos antigos padrões de beleza grego: foi muito legal não ter deixado a alusão apenas no início, pois, como ela serve de ilustração para que leitor entenda com mais clareza, foi muito bom tê-la posto no final para encerrar a redação. No entanto, da mesma forma que o amigo de cima, eu diria que a primeira frase do primeiro parágrafo poderia ter sido melhor aproveitado no segundo. Talvez, fosse melhor apenas tê-lo substituído por alguma coisa que reintroduza o argumento a respeito da sociedade que modifica o indivíduo.
Competência 4: Neste daqui, eu tenho muito o que aprender com você, pois não levo muito jeito nessa competência. Contudo, ainda percebo que você tem um bom domínio e em hora alguma eu percebi o uso errado dos mecanismos linguísticos para fazer a ligação dos textos, períodos, orações, etc.
Competência 5:Neste daqui não vou falar muito por falta de experiência hahah, mas dou a dica de evitar campanhas de conscientização, porque todo mundo também vai. Se possível, tenta utilizar a coisa com menor tempo de efeito possível, isto é, a coisa mais prática e simples.
Tranquilo? Boa noite.
queziaoqcapbl
Introdução:
Apresentou repertório, apresentou tese e argumentos.
Só mudaria o lugar da vírgula em: “No Brasil hodierno, não é diferente, mesmo depois de séculos ainda há uma valorização excessiva…”
Poderia ficar: “No Brasil hodierno não é diferente, mesmo depois de séculos, ainda há uma valorização excessiva…”
Desenvolvimento I:
A parte que fala sobre cirurgia, poderia ter sido deixada para citar no argumento II, pois, Fala sobre procedimentos estéticos.
Mudaria tbm o lugar da vírgula em: “no século XXI, visto que a mídia, por exemplo, é um dos principais fatores que exerce coerção sobre o pensamento das pessoas…”
Fora isso, está um ótimo desenvolvimento. Boa defesa de argumento.
Desenvolvimento II:
Bom parágrafo.
Conclusão:
Agente- OK
Ação- OK
Modo- como o Ministério da Saúde investe por meio da criação de campanhas?
Detalhamento- De detalhes.
Efeito- OK
Competência 1: Dominar linguagens – 200
Competência 2: Compreender fenômenos – 200
Competência 3: Enfrentar situações-problema – 160
Competência 4: Construir argumentação – 160
Competência 5: Elaborar propostas- 160
880
Ótima redação, só tome cuidado com vírgula e a conclusão.