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Cultura do Cancelamento – Nota Enem por favor

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Em meados de 2017, na plataforma digital – Tweeter – surgiu a #MeToo; este foi o início para a cultura do cancelamento na rede. Nesse sentido, à princípio, o objetivo era denunciar casos de abuso virtual ou fisíco e crimes digitais. No entanto, com o passar do tempo o movimento começou a reprimir toda e qualquer manifestação na internet que fosse interpretada como : racista, machista, ou preconceituosa em alguma vertente. Nesse viés, percalços pairavam sobre a sociedade, ocorreu que algumas imagens estavam sendo mal compreendidas pelos internautas e a polêmica aumentou, bem como a exclusão social.
Em primeiro plano, vale destacar que apesar da intenção Inicial do movimento de cancelamento das contas inapropriadas na rede ser a denúncia de crimes; ainda assim não resolveria por completo problema. Pois, além de um recurso digital é preciso uma segurança física no caso das denúncias de violência domiciliar, por exemplo. Ademais, também é necessário uma autoridade para julgar o que é crime ou não, por lei. Consoante ao pensamento do sociólogo brasileiro Hebert José: ”
Um país não muda pela sua economia sua política, muda sim pela sua cultura” ponto dessa forma, vê-se claramente que a forma exacerbada como a cultura de cancelamento deu-se no corpo social não é o caminho correto para sanar as disparidades entre os indivíduos, seus pensamentos e princípios.

Por outro Prisma, as consequências causadas pela ideia da liga Anti-Difamação chegou a causar a demissão de um americano de 47 anos Emmanuel Cafferty, que nem tem conta no Twitter e foi alcançado pela cultura do cancelamento. Isso ocorreu, pois uma foto dele fazendo o sinal do “ok” foi considerada racista pelo seu significado dentro de um grupo de pessoas específicos nos Estados Unidos. Portanto, esse fato, mostra o exagero do poder concedido aos internautas na rede para julgar o certo e o errado.

Logo, para sanar os equívocos causados pela cultura do cancelamento na sociedade, é míster que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) por meio da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em agosto de 2020, deve regular as ações midiáticas que envolvem os hashtags e movimentos que alcancem a terceiros. Tudo isso, a fim de manter a liberdade de expressão na rede, limitando os debates que promovam julgamentos, denúncias e registros àqueles que estão prescritos na Constituição Federal Brasileira de 1988.

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2 Correções

  1. Sua redação vem bem contextualizada e, de fato, tive uma leitura agradável. Você mostra que sabe o que está dizendo, o que está expondo e desenvolvendo, mas é preciso organizar as ideias, parabéns!
    Não sei se posso dar uma nota, mas darei de acorda com os meus conhecimentos e estudos sobre redação modelo Enem…
    Notas por competência:
    Competência 1: 160
    Competência 2: 180
    Competência 3: 180
    Competência 4: 160
    Competência 5: 180
    Nota: 860
    Parabéns!

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  2. Gostei bastante, no entanto as orações nos parágrafos ficaram longas demais para expressar apenas uma ideia, como no caso do 2 parágrafo.

    “Em primeiro plano, vale destacar que apesar da intenção Inicial do movimento de cancelamento das contas inapropriadas na rede ser a denúncia de crimes; ainda assim não resolveria por completo problema. Pois, além de um recurso digital é preciso uma segurança física no caso das denúncias de violência domiciliar, por exemplo. ”

    Este período ficou muito longo é preciso atenção quanto a isso, pois pode acarretar em erros na formulação da oração, como na ultima linha que ficou faltando a palavra COMO para dar sentido.

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