Cultura pode ser definida como o conjunto de crenças, atitudes, valores e normas de um povo, de acordo com o sociólogo Allan G. Johnson. Desse modo, a cultura da ostentação pode ser definida como a supervalorização da riqueza e do luxo e a crença de que este é o estilo de vida mais feliz. Por isso, torna-se necessário o debate acerca dessa conduta ostensiva que é fomentada pelas redes sociais e teve sua formação com a ampliação do consumo.
A princípio, os usuários das redes sociais estimulam a exaltação de bens, ações ou qualidades pessoais ao divulgarem imagens irreais de si mesmos, mostrando apenas as partes boas de suas vidas e até mesmo inventando mentiras, assim como faz a personagem principal do livro “Minha vida nem tão perfeita” de Sophie Kinsella. Por conseguinte, os consumidores desse conteúdo propagado pelos principais usuários das mídias se sentem insatisfeitos com as próprias vidas por não terem uma vida luxuosa.
Além disso, o aumento da distribuição de renda no país decorrente da estabilidade econômica e valorização da moeda brasileira no início dos anos 2000 aumentou o consumo da população mais pobre. Como resultado, o consumo se tornou uma forma de afirmar o próprio valor numa sociedade capitalista na qual as posses são uma prioridade e até mesmo o indivíduo é transformado numa mercadoria a ser vendida, como aborda Bauman em “Vida para consumo”.
Em virtude dos fatos mencionados, é de fundamental importância que os influenciadores digitais, na condição de disseminadores de opinião, promovam debates acerca do comportamento exibicionista, tenham comprometimento ético na hora de produzir conteúdo e incentivem a criticidade dos demais usuários de modo a mitigar a cultura da ostentação. Consequentemente, seria proposto o uso adequado das tecnologias e uma valorização da pessoa por suas qualidades reais e não fictícias, desatrelando o conceito de felicidade da ideia de luxo e riqueza.
Mari.ENEM2022.PSIIniciante
Cultura da ostentação
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bicomolhado
Não sou de nenhuma maneira um profissional e posso estar totalmente equivocado no que falo, porém, acho que deixou a desejar a ligação entre cada paragrafo, e a conclusão também não foi das melhores, a sua proposta de intervenção é fraca, contudo é uma boa redação e você está indo em um ótimo caminho!
JazzEscriba
C1: 200
C2: 200
C3: 200
C4: 200
C5: 160
Ótima redação, no entanto a proposta de intervenção deixou a desejar ( a correção foi feita no modelo do ENEM). Entendi que o Agente social são os influenciadores digitais, mas senti a falta do modo/meio pelo qual o problema seria resolvido e qual a melhor maneira de reduzir ou amenizar o problema apresentado.
joseyuri
Competência 1: 200
Competência 2: 200
Competência 3: 160 alguns desvios para mim
.
Competência 4: 140
Competência 5: 160
Nota Final: 860
Texto bem elaborado, achei alguns desvios na argumentação, pra mim foi desvios né, proposta n mereceu 200
A língua usada para descrever o tema achei que os 140 pontos foram necessários
yxlayne
Competência 1: 200
Competência 2: 200
Competência 3: 200
Competência 4: 200
Competência 5: 160
Nota Final: 960
A sua redação está muito boa, ela apresenta argumentos autorais e bem desenvolvidos, você desenvolveu todas as estruturas de forma organizada e coesa. Em relação ao parágrafo de conclusão, ele está bem desenvolvido, porém eu senti falta de como seriam propostos o uso dessas novas tecnologias. Só que vale ressaltar que eu “corrigi” visando a estrutura Enem, caso você esteja fazendo com estrutura de outros vestibulares que não cobram a proposta de intervenção, reconsidere a minha nota para os 200 ponto totais. No mais, parabéns, a sua redação está impecável.
iiancorrea
1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa – 200
2) Compreensão da proposta de redação – 200
3) Seleção e organização das informações – 200
4) Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto – 160
5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os direitos humanos – 140
Nota: 900