Crises econômicas e sociais: impactos de tais na saúde mental do brasileiro

Não é de hoje que as crises socioeconômicas afetam o mundo, a exemplo disso a Crise de 1929 nos Estados Unidos, também conhecida como “A grande depressão”. Tal persistência de problemática associada às crises, ainda hoje gera como consequências o aumento repentino do desemprego e a inatividade das pessoas durante o isolamento social.

De início, deve-se levar em consideração que em uma crise socioeconômica, as taxas de desemprego aumentam drasticamente. De acordo com dados do IBGE, até fevereiro de 2020 foram notados 12,3 milhões de desempregados no Brasil, fato que desencadeia uma série de problemas psicológicos como ansiedade, depressão e estresse.

É válido pontuar também que em momentos caóticos como esse, é notável a inatividade das pessoas durante o isolamento social, como a falta de atividades físicas e a perda de hábitos saudáveis que faziam parte da rotina. Diante disso, o COREN (Conselho Regional de Enfermagem) disponibilizou via internet uma cartilha com orientações de enfrentamento ao estresse durante a crise, no entanto, somente essa medida não é o suficiente.

Em suma, percebe-se que medidas são necessárias para resolver o impasse. Portanto, é necessário que o Ministério do Trabalho e Emprego desenvolva um programa de criação de empregos a fim de diminuir o desemprego. Junto a essa medida, cabe à mídia, por meio de jornais, TV e internet, divulgar maneiras fáceis de como ser produtivo em meio a uma crise e como evitar o estresse. Com essas ações, é possível melhorar a saúde mental dos brasileiros.