Criminalidade infantil

Na série “La casa de papel”, retrata-se a história de seis criminosos que tinham o sonho de realizar o maior roubo da história. Neste sentido, hodiernamente, o cenário atual é bem semelhante, e ainda o que é mais alarmante, é essa romantização que mídia faz com essas ficções, na qual podem influência principalemnte as crianças que assistem. Dessa maneira, é necessário a análise concreta da problemática, com ênfase na banalidade e na falta de estrutura familiar como promotora desse problema.

Sob esse viés, urge citar a banalidade como promotora desse probolema. Segundo Hanna Arendt, em seu conceito de “banalidade do mal”, defende que há uma normalização em atitudes hóstis. Seguindo essa linha de raciocínio, percebe-se que há uma mediocrização quando se é exposto situações criminais em filmes e séries, visto que, a mídia romantiza essas transgressões, ou seja, trata como algo banal. Logo, percebe-se que essa trivilização, faz com que a sociedade passe a sofrer de uma disfunção social, e as mais afetadas são as crianças, que por ainda não saberem distinguirem o certo do errado, acabam acreditando que o mundo do crime é o melhor caminho.

Outrossim, pode-se citar a ausência de uma estrutura familiar como promotor desse óbice. De acordo com John Locke, o Estado foi criado por meio de um “pacto social”para que os indivíduos fossem assegurados de seus direitos. Contudo, à teoria vai de encontra a realidade quando muitas familias brasileiras são destruturadas, uma vez que a criança cresce em uma ambiente cheio de brigas, e maus exemplos. Isso acontece, pois o Estado não cumpre com seu papel social, que é asssegurar o direito social básico a todos, ou seja, essa insuficiência legislativa faz com que muitas crianças cresçam em um âmbito desordenado, a qual à aproxima cada vez mais do apelo ao delito.

Em vista disso, percebe-se que medidas devem ser tomadas, já que resultam no aumento da criminalidade infantil. A partir disso, o Ministério da Educação, por meio de ONGs, deve investir em atividades recreativas, como futebol, artesanato e a dança. Com o intuito de que esse índice de criminilidade infantil diminua. Assim, a realidade vista em ” La casa de papel” ficará restrita apenas a ficção.