Cotas nas Universidades

No início da formação do Brasil, a educação era algo totalmente restrito à Nobreza e às pequenas elites. Eram raros os escravos, mulatos e pessoas da baixa camada social terem algum grau de alfabetização. Os escravos, grupo predominante naquela época, eram proibidos de estudar, e os pobres, outro grupo abundante, não possuíam oportunidades. Esses fatos citados refletem em discussões atuais sobre cotas estudantis e sua relação com um dívida histórica.

As cotas estudantis tem como objetivo dar oportunidades a pessoas negras ou indígenas, pobres ou que estudam em escola pública a terem um ensino de qualidade. A cota leva em conta a situação atual do indivíduo, mas também há fundamentos de resgates históricos, tendo em vista que esses grupos de indivíduos tiveram seus direitos negados nas primeiras épocas do Brasil em razão da sua condição econômica e/ou raça.

No processo de colonização de Portugal sobre o Brasil, a população brasileira foi privada de muitos direitos como, o acesso a educação e a liberdade de expressão, alguns desses direitos só foram legalizados com a chegada da família real em 1808; Contudo o início da formação predominou-se por pessoas analfabetos e pobres, um retrato das consequências da colonização e escravidão.

Conclui-se que, a História tem um valor significativo na contemporaniedade, com ela não repete-se erros do passado; É papel do Ministério da Educação e do Governo Federal tornar obrigatório que as Universidades tenham pelo menos quatro em cada dez vagas, sejam destinadas a cotistas, por meio da implementação de políticas na Secretaria de Educação de cada estado. Espera-se assim abrir novos caminhos para educação no Brasil.