CORRIJO DE VOLTA. TEMA: O Aumento do consumo de álcool entre os jovens (corrija com notas por competências, por favor explique sua nota)

A constituição brasileira de 1988 garante que é dever do Estado e da família, assegurar com absoluta prioridade o adolescente. No entanto, na prática, tal garantia encontra-se deturpada, visto que o aumento do consumo de álcool entre os jovens, vai na contramão dos códigos constituintes. Esse cenário nefasto ocorre não só em virtude da ínfima fiscalização governamental – no que tange às vendas de bebidas -, mas também devido à tolerância advinda do seio familiar.

É imperioso destacar, em primeiro plano, a grande ausência de fiscalização dos órgãos governamentais, no que concerne à ingestão indevida de álcool entre os jovens. Sobre essa realidade, é pertinente trazer o pensamento do filósofo Thomas Hobbes, pois segundo ele, o Estado é responsável pelo bem-estar social. Entretanto, o panorama brasileiro encontra-se fora desse pensar. Essa perspectiva lamentável corrobora no uso lícito, fazendo surgir mais pessoas que adentram no mundo das bebidas, podendo ocasionar possíveis dependentes químicos e, consequentemente, tornando o meio social cada vez mais debilitado. Evidencia-se, portanto, que as baixas ações fiscalizatórias relacionam-se com o quadro deficitário atual.

Vale salientar, em segundo plano, que o toleramento partindo da família, faz-se fundamental no perpetuamento do consumo exacerbado de álcool entre os jovens. Tal conjuntura, está contra os parâmetros federativos de 1988, já que no artigo 81, proibi menores de 18 anos beberem líquidos alcoólicos. Porém, há indivíduos permitindo que seus filhos consumam, essa atitude é nociva para a saúde e pode ser degradante ao futuro do consumidor. Logo, é fulcral mudar o juízo retrato.

Depreende-se, então, a necessidade de mitigar o aumento da ingestão de álcool na juventude brasileira. Para isso, faz-se imprescindível que o Governo federal, aliado às esferas municipais e estaduais, promova uma maior fiscalização, por meio do pagamento de horas extras aos agentes envolvidos, os quais interditem os estabelecimentos que desrespeitem a lei de ilicitude do álcool para menores, punindo de forma rígida os infratores. Ademais, o Ministério da Educação em parceria com as escolas, deve atuar nas famílias, por intermédio de seminários elucidativos, os quais abordem os perigos acarretados pelo excesso de álcool. Assim, os termos da Carta Magma deixarão de ficar apenas no papel.