(CORRIJO DE VOLTA) Preconceito Linguístico na Sociedade Brasileira

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O livro “Vidas Secas”- uma produção feita por Graciliano Ramos – encontra-se o personagem Fabiano, um homem nordestino que possui dificuldade de se comunicar seguindo, como ele pressupõe, a gramática normativa e que, por conta desse impasse, acaba por se sentir limitado e compara-se a um animal, sendo até mesmo excluso de conversas. Fora dos livros, a realidade brasileira apresenta um grande preconceito acerca da variação linguística, onde uma pessoa que fala com um sotaque diferente ou utiliza uma palavra diferente que represente a mesma coisa que outra palavra, como cacetinho e pão, por exemplo, são criticadas e até excluídas socialmente. Visto isso, percebe-se que o tecido social brasileiro sofre inúmeros problemas acerca disso, como a segregação social, preconceito com a variedade linguística pela falta de ensino sobre e a baixa condição socioeconômica.

Em primeira análise, conforme o linguista Marcos Bagno faz menção, é notório que o uso da norma culta é por muitas vezes utilizado como meio de dominação e ascensão social, marginalizando de forma frequente o restante da população que não falaria de forma tão rebuscada. Por conseguinte, a população que possui baixa condição socioeconômica passa a ser discriminada pela falta de escolaridade, sofrendo à segregação social pela população dominante, afetando os indivíduos que foram discriminados de inúmeras maneiras.

Além disso, o preconceito com a variedade linguística pela falta de ensino sobre é uma grande problemática para a comunidade, pois muitos acabam tendo preconceito por não saber da existência de outras variações que a língua possui, sendo ignorantes nesse quesito. Um exemplo antagônico a isto seria a fase do modernismo na literatura no Brasil, que tinha como característica o uso da linguagem coloquial e das variações, buscando realçar essas diversidades, como o poema “Vício na Fala” de Oswald de Andrade.

Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Ministério da Educação em companhia de campanhas informativas, veiculadas em todos os meios de comunicação – offline e online – com vídeos, animações e professores abordando o tema, para instruir a comunidade e em paralelo melhorar a grade curricular do ensino da língua portuguesa para que possa abranger melhor as variações linguísticas. A fim de gerar uma inclusão na sociedade para que a realidade não venha continuar a ser como no livro de Graciliano Ramos.

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5 Correções

  1. Oieeeee
    Alguns pontos negativos da sua redação: Introdução muuuuuito grande e com elementos des necessários, não tive uma conclusão sobre suas teses, visto que, você citou umas 4, e só foi se tonar claro no desenvolvimento.
    Faltou o tópido frasal na D1 e na D2, o que é muito importante para a coesão do seu texto.
    E como dito acima, a sua conclusão precisa ser mais abrangente e não só para pessoas com celulares, visto que, foi citados problemas de baixa condição socioeconômicas.
    Beijoo

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  2. Olá, não sou profissional, mas tentarei corrigir sua redação.
    *A estrutura da sua introdução está bem organizada e o repertório é pertinente, mas você poderia ser mais objetiva, pois a introdução ficou muito longa. E você repetiu duas palavras próximas uma da outra, seria melhor utilizar sinônimos;
    *Não apresentou tópico frasal nos dois desenvolvimentos;
    *Sua conclusão está ótima, você apresentou tópico frasal e trouxe uma solução para o problema.
    Espero ter ajudado :)

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  3. Tenho algumas considerações à fazer:
    Sua introdução ficou muito extensa (como dito) e com conteúdos que você poderia pôr em um dos desenvolvimentos.
    Temos que levar em conta, que há pessoas que não têm acesso a internet, sendo assim, sua conclusão ficou um pouco restringida para somente aqueles que contêm celular e a fins.
    Em geral a sua redação ficou ótima, seu posicionamento bom, e atingiu a performance de texto dissertativo-argumentativo.
    Sua nota séria em média de 850.

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  4. Eu cheguei a fazer letras, mas desisti logo no início do curso, porém eles ensinam, sim, que há variações linguísticas e que há segregação social vai além de um ensino de qualidade. Daí você poderia falar mais dessa gente que vive a margem da sociedade e porque vivem. Será que é só pela deficiência da educação?! Acho que não. E como combater a pobreza que ao meu ver está ligada a variação linguística, sem falar da variedade racial que o Brasil tem.
    Vamos às competências;
    C1: 200
    C2: 200
    C3: 180
    C4: 180
    C5:110
    Total 870

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  5. competência 1- demostra bom domínio da norma padrão, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. pontos(160)
    competência 2- desenvolve muito bem o tema a partir de um repertório sociocultural e de argumentação consistente e apresenta excelente domínio de tipo dissertativo-argumentativo. pontos(200)
    competência 3- seleciona, organiza e relaciona informações , fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, demostrando índices de autoria, em defesa de seu ponto de vista. pontos( 200)
    competência 4- articula as partes do texto, ainda que apresente poucas inadequações na utilização de recursos coesivos. pontos( 160)
    competência 5- elabora posposta de intervenção relacionada ao tema e bem articulada a discussão desenvolvida no texto. pontos(160)
    pontuação; 880
    OBS; sua introdução, está muito extensa, isso pode deixar um olhar fútil do corretor.

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