Corrijo de volta ♡ Preconceito Linguístico no Brasil

A declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto à questão do preconceito linguístico na sociedade brasileira. Neste contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da falta de conhecimento e da falta de empatia em relação as vítimas no contexto brasiliense.
Em primeira análise, a escassez de conhecimento mostra-se como um dos desafios à resolução do problema. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. No entanto, percebe-se uma lacuna no que se refere ao pensamento do filósofo alemão, visto que, de acordo com uma pesquisa do IBGE de 2017, existem mais de 12 milhões de pessoas analfabetas no brasil. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso à informação e estudos de qualidade, sua visão será limitada, o que dificulta a erradicação do problema.
Em segunda análise, a falta de empatia apresenta-se como outro fator que influencia na dificuldade de efatização da problemática. Na obra “Modernidade Líquida” Zygmunt Bauman defende que a sociedade atual é fortemente influenciada pela imperfeição da empatia. A tese do sociólogo pode ser observada de maneira específica na realidade tupiniquim, no que tange à antipatia linguística. Essa liquidez que influi sobre a questão do cenário funciona como um forte empecilho para a sua decisão, uma vez que, pessoas desconhecedoras de ensinos escolares ainda são vítimas de opressão social no Brasil.
Portanto, medidas são necessárias para aclarar os fatos supracitados. Como solução, é preciso que o Ministério da Educação em parceria com o Conselho Federal de Psicologia do Brasil, desenvolvam palestras em escolas (públicas e privadas) sobre a importância da empatia para o enfrentamento de problemas sociais e para o equilíbrio da sociedade. Tais atividades deve ser direcionadas aos alunos do ensino médio, porém, o evento pode ser aberto à comunidade. Além disso, podem ser ofertadas atividades práticas, como dinâmicas e dramatizações, a fim de tratar o tema de forma lúdica, para que a empatia seja uma prática presente em situações de preconceito linguístico no Brasil.