Coronavírus: Impactos da pandemia na economia

De acordo com o Artigo 1° da Presidência da República, Lei n° 13.979,de 6 de fevereiro de 2020,dispõe sobre as medidas necessárias para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019.Entretanto , o que se vê no Brasil, são causas associadas no que se diz respeito aos impactos da pandemia na economia. Diante de tantas problemáticas, podemos mencionar as condições financeiras e a inflação abusiva nos preços dos produtos.

É necessário salientar-se que o novo coronavírus prejudicou ainda mais aqueles que viviam em uma situação financeira desfavorável, desde de seu surgimento em 2019 até seu grande impacto na economia de 2020. Segundo a ONU – Organização das Nações Unidas , em 3 de dezembro de 2020, com esse informe é indicado que a parcela da população que vive na extrema pobreza nos 47 países menos desenvolvidos alcançou a estimativa de 32 milhões de pessoas, sendo a maioria afetada pela pandemia. Entretanto no Brasil, mesmo com adoção do auxílio emergencial gerado pelo Tesouro Nacional, com isso, conseguiu prevenir que grande parte da crise econômica afetasse os brasileiros desfavorecidos, mas não resolveu o problema da pobreza extrema que é abordado em determinadas regiões do país.

É preciso frisar que mesmo com suas altas taxas de mortalidade e danos prejudiciais a saúde, a pandemia provocada pelo coronavírus afetou severamente a economia junto com milhares de trabalhadores, muitas vezes causando até o desemprego , mesmo vivendo em um regime de mercado livre a inflação dos produtos aumentou gradativamente, principalmente para os consumidores de classe baixa. Conforme o G1 em 4 de dezembro de 2020, inflação dos mais pobres acelera alta a 0,95%, aponta o FGV – Fundação Getúlio Vargas, sobretudo, os fornecedores criaram táticas para aproveitar a crise e elevar os preços dos produtos, tornando o mercado bastante abusivo para os consumidores e disputado contra outras empresas que adotam o mesmo sistema, criando um ciclo dinâmico de exploração do consumidor.

Em suma, cabe a SFN – Sistema Financeiro Nacional e todas as suas constituições financeiras regulamentar devidamente os preços relativos dos produtos, com ação intermitente do Governo, desse modo, proporcionando uma balança equilibrada capaz de suprir as necessidades do cliente em relação aos seus custo-benefício. Afinal, como já dizia o filosofo Thomas Hobbes na sua obra Leviatã – “O homem é o lobo do homem” , ressaltando que o ser humano é naturalmente egoísta e mal, que cabe a sociedade intervir junto com os seus órgãos públicos nessas alienações capitalistas.