Consumismo em questão no Brasil.

Na comédia brasileira “Até que a sorte nos separe”, o protagonista ganha um prêmio da loteria e perde tudo devido seu consumismo. Fora da ficção, o consumismo não deixa de ser um problema, e está principalmente ligado a desinformação, visto que, no Brasil educação financeira não é ensinada nas escolas. Dessa forma, a população é deixada a mercê de hábitos de consumo imprudentes.
      Em primeiro plano, é mister ressaltar as prioridades da educação brasileira, que como afirmou Sêneca, são úteis na escola e não na vida. Tal afirmação exemplifica de maneira clara o quão distorcido é o sistema educacional do país, que prioriza matérias pouco usuais no dia à dia e não matérias de interesse geral, como educação financeira. Dessa forma é claro o porquê de 30% da população, segundo o Sistema de Proteção ao Crédito,  admitir comprar de maneira irresponsável.
      Ademais, é imperioso ressaltar as derivadas de tal ignorância educacional, sendo a mais notória, o consumismo insustentável. Dado que, segundo o Instituto de Pesquisa Estatística e Analítica, o Brasil vêm sofrendo uma crise econômica desde 2015 e mesmo assim o ritmo de compras, segundo pesquisas do Sistema de Proteção ao Crédito, se mantêm constante. Destarte, resultando num déficit familiar, sendo os gastos superiores a renda.
      Dessarte, o problema de consumismo discutido é muito mais extenso do que aparenta. Sendo assim, cabe ao Minitério da Educação Junto ao Congresso Federal, promoverem a inclusão da educação financeira na grade escolar, por meio de uma reforma educacional que por exemplo se baseie no modelo finlandês que prioriza o ensino básico. Para que assim, o povo se proteja contra os perigos do consumo desenfreado e casos como os apontados pelo SPC desapareçam.