Como reduzir a produção e o descarte ilegal de lixo no Brasil?

O documentário , ” TRASHED – Para onde vai o nosso lixo”, faz uma dura crítica sobre a quantidade de lixo produzido e o descarte incorreto em escala mundial. Trazendo para a realidade brasileira, onde,  de acordo com o IBGE, mais de 50% das cidades brasileiras destinam incorretamente os resíduos, torna-se necessário uma reestruturação governamental e individual no modo de lidar com esse problema, considerando que o excesso de lixo pode causar a dispersão de doenças e a poluição de lençóis freáticos e aquíferos.

Em primeiro plano, cabe destacar que o local adequado para a proliferação de hospedeiros de doenças, segundo a Secretaria de saúde , são ambientes com uma alta quantidade de lixo, que é despejada em lugar inapropriado. A peste negra, doença que dizimou cerca de 200 milhões de pessoas, se agravou pela falta de saneamento básico e excesso de lixo nas ruas, e infelizmente, as pessoas e empresas não tem conhecimentos acerca do assunto e por isso, cometem repetidos erros ao fazer o despejo incorreto , como dizia o escritor George Santayana, “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. 

Em segunda análise, é correto dizer que a contaminação dos lençóis freáticos ocorre pela formação de uma substancia conhecida como chorume, uma vez produzida, pelo excesso de lixo,  ela é deslocada para esses rios subterrâneos. Atualmente, estima-se que exista 100 vezes mais água doce armazenada em lençóis freáticos do que na superfície terrestre na forma de rios e lagos, e isso torna o nosso consumo de água vinda dos lençóis freáticos, obrigatório. portanto cabe ao governo, a tomada de iniciativas que gerem conscientização acerca dessa importante temática.

Depreende-se portanto , a necessidade de combater os problemas citados. Para isso, é necessário que o Governo, por meio de fiscalizações, adote medidas severas de penalidades para quem descumprir normas de separação de lixo, a fim de consequentemente, conscientizar a população sobre os problemas constituídos por tal ignorância.

 

 

 

 

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