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Como lidar com o uso desmedido de agrotóxicos no Brasil

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Na “Revolução Verde”, ocorrida no início da década de 60, inúmeras inovações tecnológicas foram introduzidas no campo, com o intuito de simplesmente, adequar-se à elevada produção. Entre essas, cita-se o alto uso de substâncias tóxicas para controle de pragas. No atual contexto, esses agrotóxicos têm sido utilizados de maneira desmedida, haja vista a intensificação do agronegócio. Desse modo, nota-se que essa conjuntura deriva de uma negligência governamental, que prejudica o ecossistema nacional. Nessa perspectiva, faz-se necessário que medidas sejam criadas para minimizar o cenário.

Nesse contexto, cabe analisar a ineficiência estatal na amenização desse problema. Isso porque, apesar das variadas consequências para os seres vivos, tais inseticidas possuem diversos benefícios sob o viés lucrativo do estado, o qual, negligencia os efeitos negativos em prol do capital. Nesse sentido, verifica-se que, aproximadamente metade dos agroquímicos que o Brasil detém são considerados extremamente tóxicos pela Anvisa, ademais, são proibidos em vários países. Logo, depreende-se que, mesmo com a ciência dos graves riscos dessa prática, ela não deixa de ser realizada, ou ao menos, minimizada, fato que coloca a risca o bem-estar social, que ao menos em tese, é garantido por esta instituição pública.

Além disso, é possível observar que um dos maiores malefícios causados pelos pesticidas afinge o equilíbrio da natureza. Essa situação ocorre, pois, tais recursos, além de degradarem o solo, são muito prejudiciais aos insetos polinizadores, espécies que possuem trabalho fundamental para a agricultura. Nesse viés, destaca-se que, segundo a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, dentre a morte de meio milhão de abelhas no Brasil entre os anos de 2018 e 2019, 80% delas decorreram do uso de agrotóxicos, uma vez que, estes podem ser letais para elas. Dessa forma, percebe-se que, a realização dessa prática de forma deliberada resulta em consequências irreversíveis ao meio ambiente.

Portanto, urge que a situação mude. Para isso, é necessário que o Governo Federal, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente – órgão responsável pela adoção de medidas que visam a proteção e a recuperação dessa área -, adote o controle biológico como estratégia substituinte, a fim de diminuir o uso de matérias tóxicas nas plantações, e consequentemente, seus efeitos. Assim, o país lidará adequadamente com o uso de tal solução venosa, e preservará o patrimônio ambiental nacional. 

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1 Correção

  1. Olá, anarobsouza !
    Não sou profissional, apenas aprendiz.

    Ao ler a introdução identifiquei a existência de um repertório sociocultural que é justificado e retomado logo em seguida. Ademais, você inseriu uma problematização e finalizou com seu posicionamento e, usou conectivos que deram fluidez ao primeiro parágrafo. Parabéns!

    falando sobre o desenvolvimento, houve a utilização de exemplos que enriqueceram seu texto. Você citou a ANVISA , porém, não disse do que se trata a sigla , elas devem ser escritas por extenso pelo menos uma vez durante o texto , para depois serem abreviadas. No mais, parabéns.

    Quanto a conclusão , ficou muito boa também! Você apresentou os órgãos responsáveis pela solução do problema abordado na introdução, o que será feito e de que maneira ocorrerá. Muito bom seu texto!

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