Combate ao uso indiscriminado de tecnologias digitais de informação por crianças

Com a crescente da tecnologia nos últimos anos, a internet tornou-se o principal meio de conexão entre as pessoas no mundo, englobando todos os públicos, inclusive crianças. Essas, sem supervisão alguma, acabam entrando em ambientes nocivos, sofrendo diversas formas de assédio online, sendo prejudicadas irreparavelmente.

A internet ainda é muito recente no nosso cotidiano e é conhecida por muitos como “terra sem lei”, já abrindo um pressuposto para toda a hostilidade que pode ser encontrada ali. É preocupante ver que, muitas vezes sem controle algum, 82% das crianças têm acesso a celulares, onde acessam à rede livremente, mas nem sempre para se divertir com jogos ou conversando com amigos. Sendo aquele um ambiente tóxico, onde 47% já relataram ter visto conteúdo sexual em redes sociais, enquanto assustadores 9% receberam pedidos de fotos íntimas pela internet.

A situação de negligência dos pais quanto ao que seus filhos estão consumindo é agravada pela considerável porcentagem de crianças que frequentam redes sociais, estas tendo restrições de idade de usuários (geralmente de 13 anos), justamente por serem locais inapropriados para crianças, indivíduos tão ingênuos. Porém, os sites parecem não se esforçar muito para impedir o cadastro de menores, tendo em vista que os métodos para controle de faixa etária de usuários costumam ser facilmente contornáveis, sabendo que 32% das crianças mentem para acessar, por exemplo, o Facebook.

De frente à tantas ameaças que a internet traz as nossas crianças, fica a cargo dos pais supervisionarem seus filhos, utilizando-se de sua influência como responsáveis legais para também incentivar a  criança a denunciar abordagens criminosas que acontecerem. A tecnologia não é inimiga, com cuidado e conscientização, pode-se tornar uma ferramenta de aprendizado e edificação para os jovens.