Combate ao Fumo: Autoritarismo ou Dever do Governo?

A prática do fumo teve seu ápice nos anos 70 e 80, onde era retratado frequentemente em filmes e clipes como algo “descolado”, uma nova moda. Naquela época não havia preocupação com os efeitos negativos que o fumo trazia, apesar de estarem explícitos na embalagem, era visto como algo “normal” e era praticado em qualquer lugar, seja aberto ou fechado. Contudo, é necessário analisar os fatores que levaram a mudança de percepção da prática.

Diferentemente daquela época, atualmente o fumo é bem mal visto por muitas pessoas não-fumantes, tendo em vista que permanecer em um lugar fechado por apenas algumas horas com uma pessoa fumando é o suficiente para que o indivíduo não-fumante fique com uma concentração de nicotina no sangue o equivalente a ter fumado três a cinco cigarros; Ou seja, mesmo sem fumar, gradativamente a pessoa pode ter seu pulmão comprometido.

Os casos de câncer no pulmão e problemas respiratórios causados pelo cigarro foram ganhando repercussão, principalmente sobre celebridades; Porém esses casos notificados não foi o suficiente para que a prática fosse extinguida ou pelo menos reduzida entre as pessoas. Essa negação da realidade que o fumo traz, assemelha-se ao comportamento de viciados em drogas ilícitas e até mesmo em bebidas alcoólicas, onde somente visam o prazer com a prática, ignorando as consequências.

Portanto, compete ao Ministério da Saúde juntamente com o Governo Federal, elaborar projetos que visem a conscientização a respeito dos efeitos do fumo no organismo do indivíduo, por meio de propagandas na TV, orientações de médicos nos principais postos de saúde e palestras em escolas, conscientizando os jovens desde cedo. Espera-se assim combater a prática do fumo no Brasil.