Combate à depressão na sociedade brasileira

Na série estadunidense “Os treze porquês”, Hannah Backer é uma garota que sofre de depressão, mas que não recebe nenhuma ajuda de familiares ou amigos mesmo demonstrando sinais e, por conta disso, comete suicídio. Sob essa perspectiva, no contexto atual brasileiro, é notório o aumento progressivo de casos depressivos e às dificuldades para lidar com a doença, como pode citar o individualismo causada pelas tecnologias e a desvalorização do tratamento.

Em primeira análise, o individualismo e as novas tecnologias são empecilhos para combater a depressão. Segundo o filósofo grego Aristóteles, o homem é um ser sociável e que precisa conviver em comunidade. Todavia, tal prerrogativa não é seguida quando há o advento tecnológico e o distanciamento causado pelos indivíduos, em que as relações interpessoais são feitas pela Internet. Com isso, a impessoalidade ocasiona a falta de empatia e colabora para o aumento de doenças psicológicas.

Ademais, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, mais de 300 milhões da população mundial sofre com a conhecida “doença do século”. Dessa forma, embora os valores altos de casos, o tratamento psicológico é banalizado e visto como frescura por parte da sociedade moderna. Sendo assim, a ausência de apoio reflete para que não haja ajuda profissional e que podem gerar consequências irreversíveis, como o suicídio.

Fica evidente, portanto, acerca da discussão do combate à depressão na sociedade brasileira. Logo, cabe ao Ministério da Saúde, por meio de campanhas e verba pública, aumentar o número de psicólogos e psiquiatras nos postos e unidades básicas de saúde a fim de ajudar a indivíduos, principalmente de baixa renda, que sofrem com tal doença. Além disso, é preciso que as instituições de ensino façam aulas didáticas sobre empatia e amor ao próximo, com o objetivo de colaborar com o respeito e favorecer as relações entre os jovens. Dessa forma, histórias como a de Hannah não perpetuarão na atualidade.