Cidadãos à margem – a população de rua aos olhos do estado e do indivíduo.

Resquícios do passado no presente.

No que concerne a temática dificuldades de saneamento básico no Brasil é notório a problemática, desde da antiguidade. Em suma, desenvolvida no ano 1888, com o fim da escravidão, onde não houve criação de políticas de amparo direcionada aos pretos e pardos formando-se cortiços, devido a ausência de investimentos de infraestrutura e conhecimentos a esse povo. Ademais, houve outro momento que se teve algo semelhante, a industrialização e globalização acelerada no País, provocou o movimento de êxodo rural, motivando a migração em massa para centros urbanos, devido a mecanização do campo, entre outros fatores, ampliando os aspectos de má infraestrutura, marginalização e cidades segregacionistas.

Inicialmente, pode-se entender uma das causas dos empecilhos supracitados, a falta de indenização aos escravizados. Mas também, correlativamente ao ato de êxodo rural, o desprovimento subsídios governamentais para a construção da cidade de forma adequada. Além do mais, analogicamente a isso, percebe-se a cultura corrupta enraizada. visto que, o dinheiro público é usado de forma não direcionada as necessidades da população. Dado que, o artigo 21, xx da Constituição Federal de 1988 institui dever da união o desenvolvimento urbano, inclusive saneamento básica e habitação.

Outrossim, é evidente algumas consequências dos impasses citados anteriormente, como a marginalização dessas pessoas, sendo excluídas da sociedade, empregos informais, altos índices criminalidades, como sequestros, furtos, ausência de água tratada e pavimentação. Nesse sentido, uma pesquisa do Fundo Monetário Internacional – FMI, relata que o Brasil é um país em desenvolvimento, com grandes capacidades de exportação, entretanto, ainda carece de grandes avanços ligados a saúde e a educação. Com isso, cabe a sociedade cobra a omissão do estado frente a esses dois problemas.

Portanto, se faz necessário, o ministério da saúde e educação, trabalharem em conjunto para a construção de saneamentos que atendam a demanda populacional e investir em coletas de lixo correta e, cabe destacar a necessidade do ministério da educação juntamente com as escolas providenciarem e intensificarem aulas sobre a história do pais, aulas de educação ambiental e a criação de projetos que envolvam os pais, a fim de conhecer o passado para não está condenado a repeti-lo, conforme o poeta George Santayana afirma.