Historicamente, a Biopirataria é uma prática antiga, e, como comprovante, no século XVI, em território brasileiro, a extração do pigmento vermelho da madeira pau-brasil já se configurava como envio irregular de material genético de um país para outro. Infortunamente, após cinco séculos, este crime perpetua-se com diferentes agentes e “mercadorias” (desde conhecimentos tradicionais até representantes do Reino Animal); esta realidade é uma inigualável agrura, causada pela busca do homem por capital, gerando problemáticas ambientais e econômicas que afetam todos os seres sociais.
Em primeiro lugar, a busca pelo lucro independentemente da circunstância é o principal motor desta terrível prática. No século XVIII ocorreu a revolução industrial, que partindo do Reino Unido, disseminou a ordem capitalista para o resto do globo. Este sistema baseava-se na exploração da mão de obra proletária, onde os trabalhadores viviam em condições inadmissíveis para vida, enquanto os burgueses enriqueciam-se mais em seus “aposentos”. Esta lógica é a que rege o contrabando de espécies, porém, diferentemente da realidade histórica, não há manifestos contrabalanceando a visão mercadológica dos animais.
Ademais, é evidente que a retirada em massa de espécies endêmicas produziriam um desequilíbrio ambiental catastrófico, principalmente no Brasil, o qual possui diversos biomas ameaçados. Não obstante, devido ao caráter primário econômico brasileiro, a calamidade transporia o cunho ambiental, e atingiria o econômico, prejudicando toda a sociedade.
Portanto, é mister que o estado e outras instituições tomem providências para superar o atual impasse. Para que a biopirataria seja arrefecida, urge que o poder legislativo e executivo penalizem inelutavelmente casos deste ato, por meio de revisões constituicionais, parcerias com órgãos ambientais e outros. Para que a longo prazo, as práticas contrabandistas sejam exterminadas, urge que os agentes de educação, em âmbitos federais e provinciais, estimulem o debate e a divulgação dos acontecidos para a sociedade civil e a nova geração, por meio de aulas de educação ambiental, ofícios e outros investimentos. Destarte, poder-se-á mudar o foco de extinção sobre espécieis ameaçadas atualmente, para esta má prática secular, assegurando a soberania da biodiversidade brasileira.
maria.valente
Olá, seu texto está muito bom e apresenta bastante potencial. Entretanto é necessário que você se atente a alguns aspectos, como: a ortografia incorreta de algumas palavras, o uso indevido do pronome relativo onde, a falta de repertório no segundo parágrafo de desenvolvimento e a repetição de alguns conectivos.
C1- Estrutura sintática boa e poucos desvios = 160
C2- Desenvolve o tema apresentando informações referentes ao tema = 160
C3-Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema = 160
C4-Articula as partes do texto com poucas inadequações = 160
C5-Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. = 200
TOTAL= 840
bahyto
c1;120 Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da
Língua Portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais
e de convenções da escrita.
c2;160 Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e
apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com
proposição, argumentação e conclusão.
c3;120
c4;160 Articula as partes do texto com poucas inadequações e
apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
c5;200 : Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada,
relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Organize e crie mais e melhor suas ideais para que sua opinião nos argumentos sejam mas claros e objetivos.
nota;760
Graziele Ferreira Das Neves Santos
Olá, eu sou estudante também, mas vou corrigir de acordo com meus conhecimentos, ok!?
Sua redação está muito boa, apenas destacarei alguns pontos para você melhorar na próxima vez que escrever.
– Muita boa a contextualização do tema com repertório na introdução, faça sempre que conseguir.
– “lucro, independentemente, da circunstância é o principal” ; coloque o independentemente entre vírgulas pois você está dando ênfase em algo. Em geral, independentemente, principalmente, facilmente, entre outros, vêm entre vírgulas.
– No D1, você desenvolveu mais o repertório do que o argumento, deveria ser ao contrário.
– No D2 não tem repertório, mas você conseguiu desenvolver melhor a argumentação.
– A proposta de intervenção está a completa, mas a repetição de “para que… Urge que…” não ficou muito boa, procure outros conectivos.