Segundo Emile Dukheim, sociologo francês os fatos sociais podem ser normais ou patológicos. Seguindo essa linha de raciocínio, observa-se que um ambiente patológico, em crise, rompe toda harmonia social visto que um sistema corrompido não favorece o progresso coletivo. Nesse sentido, no que se refere a biopirataria no Brasil, configura-se um grave problema, não só pela insuficência legislativa na fiscalização, como também o risco de extinção de espécies.
Sob esse viés, podesse apontar como um fator determinante a insuficiência legislativa. Gilberton Dimenstein explica que no Brasil as leis são inefetivas, o que gera uma falta sensação de cidadania. Tal inefetividade é nítido na falta de fiscalização, visto que espécies de plantas e animais são constantemente produto do tráfico. Assim, é urgente que a “cidadania de papel” -de que o jornalista falou- seja superada.
Ademais, devesse ressaltar a biopirataria no Brasil, como implusionador do perigo à extinção de várias espécies brasileiras, além também de indíviduos do local de destino, pois a introdução de animais ou plantas em locais que não sejam seu habitat natural pode causar um desequilíbrio na cadeia alimentar, logo em seguida em todo meio natural. Segundo o site Segredos do Mundo, mais de 17 espécies desapareceram totalmente nos últimos anos. Diante de tal exposto, podesse concluir que há um acelerado processo de extinção em massa. Logo é inadmissível que este cenário continue a perdurar.
Portanto é imprescindível atuar sobre o problema. Para isso o Poder Público, deve criar políticas públicas, por meio de investimentos na área da fiscalização, a fim de reverter a insuficiência legislativa que impera. Tal ação pode, ainda contar com pesquisas e investigações para entender e priorizar pontos onde contém mais aniamais ou planatas que são vitimas do tráfico. Assim, o ambiente deixaria de ser patólogico, como Emile Dukheim verbalizou.
Dio_Hyun~
Tema: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA BIOPIRATARIA NO BRASIL
INTRODUÇÃO:
Segundo Emile Dukheim (*Correção: Émile Durkheim), sociologo (*sociólogo) francês (*coloca-se vírgula aqui) os fatos sociais podem ser normais ou patológicos. Seguindo essa linha de raciocínio, observa-se que um ambiente patológico, em crise, rompe toda (*a) harmonia social (*coloca-se vírgula aqui) visto que um sistema corrompido não favorece o progresso coletivo. Nesse sentido, no que se refere a (*à) biopirataria no Brasil, configura-se (*como) um grave problema, não só pela insuficência (*insuficiência) legislativa na fiscalização, como também o (*Sugestão: em vez de colocar o termo “O”, coloque “pelo”) risco de extinção de espécies.
— Sua introdução tem uma estruturação adequada: possui uma alusão, apresenta a tese (Biopirataria é um grave problema) e também alguns tópicos causadores (insuficiência legislativa na fiscalização)/consequentes (extinção das espécies) dessa problemática.
Entretanto, quando fui ler a alusão fiquei com uma pulga atrás da orelha, se é que me entende. Tipo: “O que um ambiente patológico tem a ver com a biopirataria?”; porém, depois de ler uma, duas vezes essa introdução, finalmente compreendi a contextualização dessa “ligação” que você quis dizer: o ambiente patológico mencionado se conceitua como um sistema corrompido, o qual nos traz a ideia que a biopirataria também tem esse papel de “sistema corrompido”.
Então, presumo que, no final, tudo deu certo e que essa foi uma boa introdução!
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DESENVOLVIMENTO 01:
Sob esse viés, podesse (*pode-se) apontar como um fator determinante a insuficiência legislativa|1|. Gilberton Dimenstein |2| (*Correção: Gilberto Dimenstein) explica que no Brasil|3| as leis são inefetivas, o que gera uma falta (*falsa?) sensação de cidadania. Tal inefetividade é nítido (*nítida) na falta de fiscalização, visto que|4| espécies de plantas e animais são constantemente produto (*produtos) do tráfico. Assim, é urgente que a “cidadania de papel” -de que o jornalista falou- seja superada.|5|
1 – Tente utilizar sinônimos para evitar repetir as mesmas palavras, como exemplo: falta de ações dos setores legislativos.
2 – Quando for citar uma autoridade, coloque uma especificação de seu ramo/profissão, como você fez na introdução: (…) *De acordo* com o escritor Gilberto Dimenstein, a eficácia das leis brasileiras são questionáveis, o que gera…”. Ah! Além disso, lembre-se de colocar conjunções para conectar um período ao outro!
3 – O Adjunto adverbial deslocado de lugar “no Brasil” deve ser isolado por vírgulas.
4 – Cuidado com as repetições de conjunções! O “visto que” apareceu tanto na introdução como aqui.
5 – Que jornalista? Que cidadania de papel? Essa conclusão, graças às novas informações agregadas, produziu incoerência, pois o leitor não saberia dizer com clareza o que está sendo retomado aqui, não saberia dizer o que é essa “cidadania de papel” que não fora explicada de antemão.
— Esse parágrafo de desenvolvimento ficou muito superficial, pouco profundo por não haver uma marca de autoria aqui. Ademais, sua conclusão causou confusão ao leitor!
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DESENVOLVIMENTO 02:
Ademais, devesse (*deve-se) ressaltar a biopirataria no Brasil, (*sem vírgula aqui) como implusionador (*impulsionador) do perigo à extinção de várias espécies brasileiras,|1| além também |2| de indíviduos (*indivíduos) do local de destino,|3| pois a introdução de animais ou plantas em locais que não sejam seu habitat natural pode causar um desequilíbrio na cadeia alimentar, logo em seguida |4| em todo meio natural. Segundo |5| o site Segredos do Mundo, mais de 17 espécies desapareceram totalmente nos últimos anos. Diante de tal exposto, podesse (*pode-se) concluir que há um acelerado processo de extinção em massa. Logo (*vírgula aqui) é inadmissível que este cenário continue a perdurar.
1 – Recomendo a utilização de sinônimos ou a reconstrução dessa frase, como: “(…) deve-se ressaltar que a biopirataria no Brasil representa um fator de risco ao bem-estar de várias espécies (…)”
2 – O termo “além” tem sentido de acréscimo de uma informação, então o “também” é desnecessário, visto como pleonasmo.
3 – Essa parte, apesar de ser retomada e explicada mais à frente, produziu um sentido muito vago, justamente por não sabermos de quem se trata, do porquê a pirataria é fator de risco e de qual destino está falando?
4 – Sugiro que troque o “logo em seguida” por algo como “seguindo a um quadro de caos” ou algo do tipo, pois, além de haver novamente a utilização do “logo”, fica com um som de assonância: “*em* seguida *em* todo meio natural”.
5 – Repetição da conjunção “Segundo”, cuidado! Ela está presente tanto na introdução!
— A estrutura está adequada: temos o tópico frasal – desenvolvimento (com argumento de autoridade) – conclusão, porém outra vez bato na tecla de superficialidade. Para um texto argumentativo, está muito raso!
Uma dica: tente explorar a parte de conclusão do parágrafo de desenvolvimento para evidenciar sua Crítica! Sua frustração! Não se contente apenas com o argumento de autoridade! Me mostre que quem está fazendo, que quem está construindo um posicionamento e tentando me convencer é você! ;3
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CONCLUSÃO:
Portanto é imprescindível atuar sobre o problema. Para isso (*vírgula aqui) o Poder Público (AGENTE) |1|, (*sem vírgula aqui, não separe o sujeito do predicado) deve criar (AÇÃO) políticas públicas, por meio de (MEIO) investimentos na área da fiscalização, a fim de (OBEJTIVO) reverter a insuficiência legislativa que impera. Tal ação pode, (*nesse caso, sem vírgula aqui) ainda contar com pesquisas e investigações para entender e priorizar (*os) pontos onde (*os quais) contém (*contêm) mais aniamais (*Correção: animais) ou planatas (*plantas) que são vitimas (*vítimas) do tráfico. Assim, o ambiente deixaria de ser patólogico (*patológico), como Emile Dukheim (*Émile Durkheim) verbalizou.
1 – Quem é o poder público? Faz-se necessário uma maior especificação quanto ao agente dessa questão, pois é ele que vai efetuar a ação e mitigar a problemática.
— Bom, essa conclusão teve o essencial, apenas faltando uma maior especificação e DETALHISMO para nos situarmos no que realmente vai ser feito para solucionar esse incoveniente.
Em suma, sua redação teve diversos problemas quanto à argumentação (marca de autoria), que é o foco principal de um texto dissertativo-argumentativo.
Vamos lá!
C1 – Demonstrou moderado domínio da norma culta: 100pts.
C2 – Demonstrou compreensão da proposta, porém não se mostrou fiel à estruturação do texto dissertativo argumentativo = 80pts.
C3 – O texto apresenta algumas falhas quanto à coesão, como no encadeamento das ideias e na marca de autoria = 80pts.
C4 – As partes dos parágrafos são bem demarcadas, porém há falha de sentido devido a alguns erros na estruturação dos períodos = 100pts.
C5 – Boa conclusão, pois teve os elementos essenciais, porém muito vaga = 100pts.
Somando, então, temos: 460pts!
Bem, espero que minha correção tenha lhe servido de alguma coisa e espero profundamente que você ganhe muito nessa jornada! Com a prática, vemos nossos erros e procuramos meios de melhorar, recomendo que estude um pouco sobre os aspectos que citei ao decorrer da minha correção!
mjulia.paiva
A introdução está ótima na minha opinião e os seus argumentos foram bons.
Gostei bastante em relação a sua citação a Durkheim e também do fato de ter finalizado a Redação parecido como iniciou.
Achei alguns erros no último parágrafo mas creio que sejam erros de digitação.
Em vez de escrever animais ou plantas, você digitou “aniamais ou planatas”
A redação está boa, porém faltou ser um pouco mais específica na Proposta de Intervenção. No agente, seria bom se você citasse qual o “Poder Público” e quais as “políticas públicas” que poderiam resolver o problema.
wrck
*Introdução – Está quase perfeita. No entanto, acredito que faltou uma arrematação ao
final do parágrafo.
*Desenvolvimento 1 – Faltou mais um pouco de aprofundamento em seu argumento.
*Desenvolvimento 2 – Creio que o correto seria “deve-se”. Ademais, se no primeiro
parágrafo usastes a estrutura “apresentação do argumento + repertório + argumentação + arrematação” é bom a repetir também no segundo parágrafo.
*Proposta de Intervenção (Conclusão) – Você citou o “Poder Público” como agente, mas qual órgão exatamente? Deves especificar isso. Também fora citado “criar
políticas públicas”, mas, quais são elas e o que elas fazem? Ademais, se na intervenção existe mais de uma área envolvida (no caso, existe o poder público em associação com órgãos de meio ambiente), é preferível que seja(m) citado(s) o(s) órgão(s) responsável(is).
(*Observação a parte* – Você poderia ter usado o Ministério do Meio Ambiente, que promoveria políticas públicas mais rígidas mas também faria um balanço das espécies e locais mais propícios ao tráfico ilegal)