Caminhos para suavizar a obesidade infantil no Brasil

Gregório de Matos, poeta brasileiro, ficou conhecido como “boca do inferno”, por denunciar, de maneira ácida, os problemas que assolavam o século XVII. Talvez hoje, ao se deparar com a obesidade infantil, o autor produziria críticas a respeito, uma vez que o entrave precisa ser mitigado no âmbito social. Dessa forma, é válido salientar que essa realidade é fruto da negligência familiar e falhas no ambiente escolar.

Sob esse viés, é lícito postular a negligência familiar como impulsionadora desse revés, pois, muitas das vezes, os pais fomentam para a agravação desse problema, visto que a criança não tem educação alimentar e necessita da ajuda dos mesmos para uma ajuda nutricional indispensável. Caso não tenha essa ajuda, afetará diretamente a saúde física e mental da criança, deixando-as com problemas de saúde, como o colesterol alto e diabetes.

Ademais, vale também ressaltar as falhas no ambiente escolar e sua intrínseca relação com a obesidade infantil no Brasil. Diante disso, o ramo escolar investe pouco na área, uma vez que a mesma não obtém lucro o suficiente para melhorar a alimentação saudável no local. Outrossim, a prática de esportes nas escolas é degradante, dado que os profissionais da área estão escassos neste ramo laboral, e consequentemente, isso agrava o sedentarismo da criança.

Logo, a fim de suavizar a obesidade infantil no Brasil, sugere-se que o Ministério da Educação desenvolva palestras nas escolas apoiando a alimentação saudável, como legumes e frutas, para diminuir os casos de sedentarismo nas escolas. Além disso, é fundamental a colaboração dos pais no entrave da educação alimentar do seu filho, a fim de potencializar a melhoria na vida física e mental da criança.