Caminhos para combater o tabagismo

No Brasil, no início do século XVI, o cultivo do tabaco era presenciado em várias tribos indígenas como uso de ervas medicinais e ritos religiosos. Todavia, o tabagismo passou a ter fins e uso prejudiciais à saúde do brasileiro, sendo prudente dialogar por razões que dizem respeito à saúde pública do Brasil.

Em primeira análise, vale destacar que mesmo com a proibição de anúncios, o tabaco ainda transmite a ideia de glamour e modernização, influenciando jovens à antiga ideia das indústrias tabagistas que ainda repercute na sociedade devido ao impacto que a propaganda tabagista causou no mundo, principalmente na Segunda Guerra Mundial. Ademais, considerando que a população fumante adquiriu dependência aos produtos, a população jovem é o público-alvo da indústria tabagista, que além de serem influenciados pela popularidade do cigarro, são atraídos por inovações como: cigarro eletrônico e sabores agradáveis ao paladar.

Contrariamente, a população arrisca comprometer-se ao vício do tabaco não obstante dos inúmeros riscos à saúde, evidencia-se que adquirir o vício na juventude é diretamente proporcional ao tempo de exposição do organismo ao cigarro, acarretando indubitavelmente a redução da expectativa de vida da população. Ademais, é certo que o jovem fumante de hoje naturalmente será o adulto com complicações como câncer de pulmão e outras enfermidades, as quais sobrecarregam o sistema de saúde e o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Portanto, a fim de combater o tabagismo, o governo brasileiro deve efetivar de maneira mais plena as leis existentes, acabando com fumódromos e aplicando multas em função de desestimular o fumante. Cabe ao Ministério da Saúde a construção de clínicas de apoio e terapia medicamentosa com auxílio de profissionais da saúde, ademais, deve-se inclusive realizar propagandas de medicamentos farmacêuticos acessíveis para largar o tabagismo. Assim, será possível combater o tabagismo na sociedade brasileira.