Caminhos para combater o preconceito linguístico no Brasil

Para o filósofo Alemão, Habermas, os problemas sociais devem ser resolvidos através do diálogo. Porém, seu pensamento tem sido esquecido e dado lugar ao preconceito linguístico, cada vez mais influenciado pelas mídias e escolas brasileiras.

De início, ementa-se que, a intolerância aos nuances da língua brasileira, deriva da colonização portuguesa no Brasil em 1500. Tal expedição, trouxe à nossa cultura uma norma padrão, que é idealizada nas escolas, como a forma certa de falar e escrever. Naturalmente, as instituições de ensino vão formando uma sociedade que tem aversão a qualquer pronúncia que seja diferente do padrão.

Ademais,as mídias também tem seu papel quanto a essa problemática, uma vez que, influencia a população através de seus conteúdos que expõem de forma pejorativa o português não-padrão. A imprensa transmite em suas matérias a falsa ideologia de um português errado, e nos manipula a acreditar que em um país rico culturalmente, exista apenas uma maneira certa de falar e escrever.

Em vista do argumentos mencionados, com ênfase no preconceito linguístico, cabe ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), promover nas escolas, por meio de uma nova matéria, o conhecimento sobre as diversas línguas brasileiras, afim de distorcer o conceito de diretriz modelo. Como também, cabe à mídia reverter seus papéis com a finalidade de apresentar a população toda a variedade linguística, através de seu conteúdo; para que enfim, possamos viver em um mundo onde realmente os problemas sociais são resolvidos por meio do diálogo.