Iniciante

Caminhos para combater o ingresso dos jovens na criminalidade.

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O quadro “O grito”, do pintor Edvard Munch, retrata a inquietude e o medo refletidos no semblante de um personagem envolto de profunda desolação. Analogamente ao contexto da obra, tal meio se relaciona à realidade vivida por jovens no Brasil, no que concerne ao seu ingresso na criminalidade. Frente a isso, faz-se imperiosa a análise dos fatores que perpetuam essa questão, tais como a inobservância estatal e o descaso escolar.

Primordialmente, é preciso apontar a inoperância governamental como entrave na dissolução desse problema. Acerca disso, o filósofo contratualista John Locke teorizou o “Contrato Social”, o qual garante que a sociedade possa desfrutar de seus valores, assegurados pelo Estado, sem risco de sua restrição. Sob esse viés, a entrada de adolescentes na marginalidade faz parte da atmosfera brasileira, na medida que o Governo não protagoniza seu papel de ofertar propostas que, potencialmente, objetivem mostrar alternativas educativas ou recreativas a interessar essa parcela do povo.

Ademais,vale ressaltar a negligência escolar como impulsionadora dessa adversidade no país. Nessa ótica,o matemático Pitágoras dissertou – “Eduquem as crianças e não será preciso castigar os homens.” Dessa forma, a falta do oferecimento do estudo revela uma face opressora, que sustenta o estigma sofrido pelos rapazes desfavorecidos, ao enfatizar sua exclusão e evasão vivida em detrimento à parcela dos estudantes de classe média ou alta, que são o “público-alvo” da licitação de vagas em colégios ou universidades.  Diante dessa perspectiva,  é inadmissível que atitudes que revertam tal cenário não sejam efetivadas.

Depreende-se, portanto, a carência de erradicar esse óbice. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal, órgão executivo incumbido de implementar políticas públicas, por intermédio dos Ministérios da Educação e de Segurança Pública, promova programas de inclusão à jovens que habitam ambientes desfavorecidos, divulgados em escolas e palestras batizado como “Educação para todos”, a fim de mitigar a marginalização dos jovens no território nacional. Quiçá, assim, a atmosfera que envolve essa porção do corpo social tupiniquim será o contraste da retratada por Edvard Munch em seu quadro expressionista.

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2 Correções

  1. O quadro “O grito”, do pintor Edvard Munch, retrata a inquietude e o medo refletidos no semblante de um personagem envolto de profunda desolação[1]. Analogamente ao contexto da obra, tal meio se relaciona à realidade vivida por jovens no Brasil, no que concerne ao seu ingresso na criminalidade. Frente a isso, faz-se imperiosa a análise dos fatores que perpetuam essa questão, tais como a inobservância estatal e o descaso escolar.

    [1]: não sei ao certo se é uma falha, mas eu trocaria “desolação” por um sinônimo mais coerente com o texto.

    Primordialmente, é preciso apontar a inoperância governamental como entrave na dissolução desse problema. Acerca disso, o filósofo contratualista John Locke teorizou o “Contrato Social”, o qual garante que a sociedade possa desfrutar de seus valores, assegurados pelo Estado, sem risco de sua restrição. Sob esse viés, a entrada de adolescentes na marginalidade faz parte da atmosfera brasileira, na medida que o Governo não protagoniza seu papel de ofertar propostas que, potencialmente, objetivem mostrar alternativas educativas ou recreativas a interessar essa parcela do povo.

    * nenhum erro, na minha opinião.

    Ademais,vale ressaltar a negligência escolar como impulsionadora dessa adversidade no país. Nessa ótica,o matemático Pitágoras dissertou – “Eduquem as crianças e não será preciso castigar os homens.” Dessa forma, a falta do oferecimento do estudo revela uma face opressora, que sustenta o estigma sofrido pelos rapazes [1]desfavorecidos, ao enfatizar sua exclusão e evasão vivida em detrimento à parcela dos estudantes de classe média ou alta, que são o “público-alvo” [2]da licitação de vagas em colégios ou universidades. Diante dessa perspectiva, é inadmissível que atitudes que revertam tal cenário não sejam efetivadas.

    [1]: o tema fala “jovens”. Apesar da grande maioria dos jovens que ingressam no mundo da crime serem homens, há também muitas mulheres também. Tome cuidado para que isso não resulte em um tangenciamento. Por enquanto, vc ainda não tangenciou.
    [2]: uso desnecessário da aspa. Na redação do ENEM, ela deve ser usada nos seguintes casos:
    – citação;
    – destacar títulos ou nomes;
    -marcar palavras estrangeiras.

    Depreende-se, portanto, a carência de erradicar esse óbice. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal, órgão executivo incumbido de implementar políticas públicas, por intermédio dos Ministérios[1] da Educação e de Segurança Pública, promova programas de inclusão à jovens que habitam ambientes desfavorecidos, divulgados em escolas e palestras batizado como “Educação para todos”, a fim de mitigar a marginalização dos jovens no território nacional. Quiçá, assim, a atmosfera que envolve essa porção do corpo social tupiniquim[2] será o contraste da retratada por Edvard Munch em seu quadro expressionista.

    [1]: Ministério*
    [2]: tome cuidado ao usar essa palavra, visto que atualmente ela é pejorativo de brasileiro e é uma palavra informal. Prefira sempre citar brasileiro.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Você disserta bem e eu notei que você não se prendeu ao modelo, apenas o usou como referência. Também notei pouquissímos erros gramaticais e soube usar muitíssimo bem os repertórios. Porém, notei que vc busca “enfeitar” demais o seu texto com palavras bonitas e isso dificulta a compreenssão do texto, e não é isso que queremos, não é? Queremos que o corretor entenda o que queremos passar. É preciso sim uma certa formalidade na redação, mas que não dificulte a compreensão do texto. Também, tome cuidado com o uso de certos sinônimos, visto que alguns são informais. Busque também estudar como usar os sinais de pontuação no ENEM, assim evitará eventuais erros que diminuam sua nota na competência 1.

    NOTA: 920
    C1: 160
    C2: 160
    C3: 200
    C4: 200
    C5: 200

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  2. A redação consisti em um excelente domínio da estrutura. O repertório produtivo, há poucas inadequações, só um dois erros ortográficos. Na conclusão você elaborou bem a proposta que articula com o tema. Eu daria a nota 880.
    Competência: 1- 200. 2- 200. 3- 160. 4- 160. 5- 160. Continue a persistir.

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