Djamila Ribeiro, afirma que o primeiro passo a ser dado para solucionar uma questão é tira-lá da invisibilidade. Na realidade Brasileira a crítica da autora é verificada na dificuldade de combator a epidemia de dengue no país, que afeta toda à população e causa diversas mortes. Com isso, emerge um problema sério, em virtude da omissão governamental e da influência midiática.
Nesse cenário,ressalta-se de início, que a negligência do governo é um fator do problema. John Locke definiu que “as leis fizeram-se os homens e não para as leis”. De fato, a legislação tem papel crucial nas epidemias de dengue no Brasil e a importância de combatê-las, visto que, é dever dela garantir a justiça e a soberania para a população. Assim, urge que a administração pública reconheça seu papel e mude sua postura.
Além disso, outro fator agravante é a influência da mídia. Chimamanda defende que a mudança do “status quo” – o estado das coisas – é sempre penosa. Tal conjuntura está presente na luta contra a epidemia de dengue, uma vez que a mídia tem o papel fundamental de informar e ajudar o bem-estar da população. Dessa forma, é preciso combater a influência da mídia para superar o problema.
Portanto, é indispensável intervir sobre esse cenário. Para isso o Ministério da Saúde deve promover campanhas de conscientização por meio de canais televisivos, a fim de melhorar a influência midiática. Tal ação pode, ainda contar com palestras com médicos que expliquem como se cuidar para combater o mosquito. Paralelamente, é preciso agir sobre a omissão governamental. Dessa maneira, será possível superar a invisibilidade de que Djamila Ribeiro falou.
DeboraC
Cuidado ao ir com modelos prontos de redação e aplicar a qualquer tema.
A citação da introdução não se relaciona com o tema,, pois a dengue é bem divulgada no país, inclusive na mídia.
Tente escrever com espontaneidade e só use citações que você consiga relacionar com o tema, argumentando,
senti falta no corpo do texto do tema dengue, enriqueceria se houvesse dados estatísticos. Conectivos ok e não achei nenhum grande erro de português. Conclusão boa
DeboraC
nota 670
Le.Le.Lê
Olá!
Vou trazer meus apontamentos na ordem de leitura da sua redação, marcando as competências envolvidas na questão. Peço desculpas se minha linguagem for direta demais, eu não quero ofender, apenas dar sugestões para que você possa aprimorar sua escrita. Entretanto, isso não seria possível sem erros, não é mesmo? Então eu vou pontuar os deslizes que encontrei.
⏺️ INTRO
C2 e C3) Achei que seu repertório não foi muito pertinente. Falar sobre invisibilidade é relevante em questões socioemocionais, nas quais uma parte da população sofre em silêncio. O caso da dengue não se enquadra muito bem nisso, porque as pessoas, em geral, sabem que essa doença existe, ela já foi bastante divulgada. Não é como se fosse uma “doença secreta”. Esse repertório faria sentido se você argumentasse que as pessoas estão adoecendo sem saber o que está acontecendo com elas, desprovidas de informações importantes e, além disso, que ninguém sabe que elas estão doentes e, então, ninguém presta auxílio. Só que, se for essa a ideia, você precisa deixar bem claro. O corretor não vai fazer as relações entre o repertório e o tema por você, é preciso que sua linha de raciocínio esteja toda no papel. Releia o seu texto se perguntando “por quê?” e, se em algum momento a resposta não estiver escrita, faltou coerência.
“Djamila Ribeiro, * afirma que o primeiro passo a ser dado para solucionar uma questão é tira-lá* da invisibilidade. Na realidade Brasileira * a crítica da autora é verificada na dificuldade de combator* a epidemia de dengue no país ( ( por que a crítica da autora tem relação com isso? ) ), que afeta toda à * população e causa diversas mortes. Com isso, emerge um problema sério, em virtude da omissão governamental e da influência midiática.”
C1) “Djamila Ribeiro, afirma que …”
Muito cuidado com essa vírgula incorreta aí, separando o sujeito (quem executa a ação) do predicado (a ação em si)! Não coloque vírgula nessa situação, a menos que você vá antecipar uma circunstância, por exemplo:
Djamila, no ano de 2015, afirmou que …
Djamila, em Londres, afirmou que …
Djamila, que estava cansada, afirmou …
tira-lá => tirá-la
“Na realidade brasileira, a crítica da autora”
Como você antecipou uma circunstância (a ordem natural seria que algo ocorre na realidade brasileira, então esse trecho estaria no final da frase), precisa acrescentar vírgula. Não tem problema nenhum antecipar informações de tempo, lugar, etc., é até bonito em vários casos, mas lembre-se da vírgula! Além disso, brasileira não é escrito com letra maiúscula.
afeta toda à população => a população
Algumas dicas sobre crase:
à = a (preposição) + a (artigo)
O nome desse acento é grave, porque é o contrário do acento agudo; faz sentido, não faz?
Na dúvida se tem crase ou não, tente substituir o substantivo por algo masculino. Por exemplo, “afeta todo o povo”. Tá vendo que não virou “ao”? Isso significa que não precisa de acento grave no “a” de “afeta toda a população”. Essa tática vale porque o “ao” se forma da mesma maneira que o “à”: a (preposição) + o (artigo) = ao. Por exemplo, na frase “eu vou ao colégio”, se substituíssemos “colégio” (substantivo masculino) por “universidade” (substantivo feminino), ficaria “eu vou à universidade”.
⏺️ D1
C1) “Nesse cenário,ressalta-se * de início, que … ”
Faltou vírgula, pelo mesmo motivo citado mais acima (Na realidade brasileira).
=> Nesse cenário, ressalta-se, de início, que …
C4) É preferível trocar “Nesse cenário” => Diante desse cenário
Para iniciar a frase depois do tópico frasal, acrescente um conectivo como: Nessa perspectiva, Nesse viés / sentido / raciocínio.
C2) Sobre o repertório, pode ser bem difícil lembrar de citações diretas (aquelas que precisam ficar entre aspas), então eu recomendo que você tente escrever a ideia do pensador com as suas próprias palavras, é mais garantido (mas não tem problema nenhum citar diretamente, só é um pouco menos comum). Além disso, traga uma breve descrição de quem é que você está trazendo, isso eleva a autoridade da argumentação. => John Locke, eminente filósofo contratualista, definiu que …
“De fato” é uma boa expressão pois afirma a argumentação.
C1) Paralelismo: “a legislação tem papel crucial nas epidemias de dengue no Brasil e a importância de combatê-las”
=> a legislação tem papel crucial NAS epidemias [..] e NA importância de combatê-las ( (ainda assim parece haver alguma incoerência na construção da frase) )
“visto que, é dever dela garantir”
Retire a vírgula. Ela só precisa estar ANTES de “visto que”, nunca depois, a menos que você vá antecipar alguma circunstância, por exemplo: Ela era a mais bonita do baile, visto que, naquele dia, tinha posto seu melhor vestido. Como o “naquele dia” explicita uma circunstância de tempo que, na estrutura padrão, estaria ao final (tinha posto seu melhor vestido naquele dia), quando ela é antecipada, precisa estar entre vírgulas. Isso se deve à circunstância e não ao “visto que”.
Exemplo: Ele tirou nota mil na redação, visto que treinou bastante antes da prova.
C3) Você repetiu a mesma palavra (papel) em frases próximas, evite isso.
⏺️ D2
C3) “outro fator agravante (de quê?) é a influência da mídia.” => do revés, da problemática, do óbice…
C4) Conectivos! Recomendo acrescentar um no início da frase da Chimamanda.
C2) O repertório não foi suficientemente produtivo. Não basta dizer “Tal conjuntura está presente”, é uma afirmação vazia. Você tem que justificar por qual motivo há relação entre o que a autora afirma e a sua tese. Inclusive, isso deveria vir depois de “uma vez que …”, esse é um ótimo conectivo pra “puxar” a conexão, mas você acabou trazendo algo que ficou incoerente (desconto na C3). Observe:
“Chimamanda defende que a mudança do “status quo” – o estado das coisas – é sempre penosa. Tal conjuntura está presente na luta contra a epidemia de dengue, uma vez que a mídia tem o papel fundamental de informar e ajudar o bem-estar da população.”
Parece que você está afirmando que: Tal conjuntura (a de que mudar o status quo é difícil) está presente na luta contra a doença porque a mídia precisa informar a população. Vê que não faz sentido?
C3) “Dessa forma, é preciso combater a influência da mídia para superar o problema.”
Você está dizendo que é preciso retirar a influência da mídia? Isso é bastante inviável. Como seria possível impedir que veículos que se propagam em massa possam afetar a opinião pública? O que você pode dizer é que é preciso utilizar a influência da mídia para reverter o problema, ou seja, aproveitar o alcance que ela tem para espalhar algo relevante. Acredito que tenha sido isso que você quis dizer, mas não foi o que deu a entender por escrito, e os corretores não podem ser “bonzinhos” de te dar nota pelo que você quis dizer (até porque eles não leem seus pensamentos). Outro detalhe, tome cuidado com “retirar a influência da mídia” porque isso pode levar à interpretação de censura.
⏺️ CONCLUSÃO
C1) “Para isso * o Ministério da Saúde” => vírgula
C3) Como assim “melhorar a influência midiática”? Parece que, agora, você está dizendo que o Ministério deve investir recursos para aumentar o sucesso da mídia, aumentar a influência dela. Talvez, para seguir a linha de raciocínio que eu suponho que você tinha, troque por algo como “melhorar o efeito da influência midiática”. Eu sei que parece muito sutil, mas faz toda a diferença. Só que, ainda assim, não parece uma finalidade tão boa… Tipo, o objetivo devia ser algo grandioso como “combater o alastramento da dengue no Brasil”.
A segunda proposta ficou muito vaga. Ela realmente não precisa conter todos os cinco elementos (ação, agente, detalhamento, meio, finalidade) se a primeira estiver completa, mas precisa apresentar-se viável e pertinente. Essas palestras com médicos iam acontecer nos canais televisivos também? Normalmente, palestras são algo presencial (ou uma videoconferência / videochamada), então você deve trazer onde elas vão acontecer. Se for para passar na televisão, talvez o vocábulo “documentários” faça mais sentido.
“Paralelamente, é preciso agir sobre a omissão governamental.” Esse trecho então está totalmente vago. Agir de que forma? Quem? Como? Se for para citar isso, traga um pouco mais de informações. Inclusive, seria muito importante que essa proposta fosse mais detalhada, não por causa da C5, mas por causa da C3. Sim! Eu sei que nós normalmente pensamos nos cinco elementos para gabaritar a C5, porém, se a sua conclusão não abordar formas de diminuir todos os problemas que você argumentou (no D1 e D2, e que você antecipou lá na introdução), isso configura uma falha no projeto de texto. É claro que você não precisa solucionar totalmente os problemas, entretanto, é necessário buscar mitigar (por minimamente que seja) tudo o que foi apontado, não dá para deixar “pontas soltas”. Nesse caso, a sua conclusão deve visar tanto a melhor eficiência do governo quanto da mídia, já que você falou sobre isso no desenvolvimento. Essa parte eu diria que você cumpriu, ao incluir tanto um ministério quanto a televisão na sua proposta.
⏺️ NÚMEROS
Afinal, sei que todo mundo fica ansioso pra ter um retorno em notas numéricas. Já vou adiantando que essa nota não é “cravada”, pois eu não conheço todos os métodos de avaliação dos corretores. Isso quer dizer que minha nota é uma aproximação.
C1) Gramática (uso adequado do português formal): 100/200
C2) Compreensão do tema: Preste atenção em cada palavra da frase temática. Você não comentou sobre “Caminhos para combater”, apenas relatou os desafios para isso. Lógico, daria para dizer que a proposta de intervenção é um caminho, mas isso “não vale” porque é obrigatório em qualquer tema.
Uso pertinente e produtivo de repertório: Somente um repertório é exigido, portanto, está ok, já que a parte do John Locke foi relacionada à tese. ✔️
Adequação ao tema dissertativo-argumentativo ✔️
160/200
C3) Coerência e articulação para defender um ponto de vista. 100/200
C4) Coesão (conectivos) 120/200
C5) Proposta de intervenção completa, respeitando os direitos humanos 180/200 (um corretor poderia não considerar o detalhamento presente).
Nota final: 660/1000
Eu vejo potencial na sua escrita, continue treinando! Bons estudos e parabéns pela dedicação!
victorEmmanuel
Djamila Ribeiro, afirma que o primeiro passo a ser dado para solucionar uma questão é tira-lá da invisibilidade. Na realidade Brasileira a crítica da autora é verificada na dificuldade de combator a epidemia de dengue no país, que afeta toda à população e causa diversas mortes. Com isso, emerge um problema sério, em virtude da omissão governamental e da influência midiática.
– erros gramaticais: combator > combater / à população > a população / emerge um problema sério em virtude da omissão governamental e da influência midiática.
– Seria bom você contextualizar melhor a temática e linkar melhor o repertório à tese
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Nesse cenário,ressalta-se de início, que a negligência do governo é um fator do problema. John Locke definiu que “as leis fizeram-se os homens e não para as leis”. De fato, a legislação tem papel crucial nas epidemias de dengue no Brasil e a importância de combatê-las, visto que, é dever dela garantir a justiça e a soberania para a população. Assim, urge que a administração pública reconheça seu papel e mude sua postura.
– “as leis fizeram-se os homens e não para as leis” essa colocação tá errada, mas é possível entender do que se trata. Quando não tiver certeza do que o autor falor, tente uma citação indireta. O filósofo John Locke defende que “As leis fizeram-se para os homens e não para as leis.”
– “a legislação tem papel crucial nas epidemias de dengue no Brasil e a importância de combatê-las” – achei estranha essa parte; essa frase é de difícil compreensão.
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Além disso, outro fator agravante é a influência da mídia. Chimamanda defende que a mudança do “status quo” – o estado das coisas – é sempre penosa. Tal conjuntura está presente na luta contra a epidemia de dengue, uma vez que a mídia tem o papel fundamental de informar e ajudar o bem-estar da população. Dessa forma, é preciso combater a influência da mídia para superar o problema.
– Você deveria linkar melhor os seus repertórios aos argumentos. Parece que você está lançando alguns repertórios sem muita relevância ao tema.
– Acho que o final do D2 poderia ser abordado na conclusão, até como uma possível ação.
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Portanto, é indispensável intervir sobre esse cenário. Para isso o Ministério da Saúde deve promover campanhas de conscientização por meio de canais televisivos, a fim de melhorar a influência midiática. Tal ação pode, ainda contar com palestras com médicos que expliquem como se cuidar para combater o mosquito. Paralelamente, é preciso agir sobre a omissão governamental. Dessa maneira, será possível superar a invisibilidade de que Djamila Ribeiro falou.
– o Ministério da Saúde – agente
– deve promover campanhas de conscientização – ação
– por meio de canais televisivos – meio
– a fim de melhorar a influência midiática – finalidade
– Tal ação pode, ainda contar com palestras com médicos que expliquem como se cuidar para combater o mosquito- detalhamento da ação.
comp 1 – 120
comp 2 – 160
comp 3 – 120
comp 4 – 160
comp 5 – 200
total: 760
Gislayne
eu achei muito bom o tema que foi proposto e gostei muito de sua desenvoltura com as palavras . com isso eu achei que voce foi muito sabia(O) nas palavras e argumentos ultilizadas é isso texto muito bom muito coerente e muito fluido muito perfeito esta redação é issooo um beijo muito boa sorte nas proximas escritas foi espetacular pode corrigir sua redaação …..
Bruna Iasmin
Oiii! Eu amei a escolha do tema, problemáticas ambientais são uma ótima aposta para o Enem 2024 (na minha concepção). Eu gostei de todas alusões que utilizou, porém, acredito que falte sincronizar elas com o resto do texto. O repertório é muuito importante, porém para coesão é importante que vc as associe com o seu ponto de vista pessoal. Algo que não costuma falhar é se apoiar bastante na culpa governamental, facetas e leis displicentes. Na proposta de conclusão seria possível desenvolver um pouco mais, mas achei ela bem pessoal e coesa, gostei! Só faria a troca de algumas palavras para tornar menos informal.