Caminhos para a diminuição da pobreza no Brasil

Durante a Revolução Industrial no século XIX, com o surgimento de fábricas e novas formas de trabalho, enquanto alguns trabalhadores obtiam lucro e melhoravam suas condições financeiras, grande parte das pessoas era atingida pela desigualdade social e salarial. No Brasil hodierno, mesmo depois de anos, a desigualdade e a pobreza ainda fazem parte desse cenário. Desse modo, devido à ineficiência estatal e à baixa escolaridade de muitos, é preciso encontrar caminhos para diminuir a pobreza no Brasil.

Diante desse contexto, é válido frisar que a ineficiência do Estado corrobora essa problemática. Apesar da Constituição Federal garantir a todos igualdade social como saúde, alimentação, moradia e trabalho de forma justa e acessível, grande parte da população tem seus direitos negados. Segundo pesquisas do IBGE, a pobreza atinge mais de 6,8 milhões de pessoas na sociedade brasileira atual, fato que comprova a ineficácia estatal em garantir aos cidadãos o cumprimento de seus direitos. Sendo assim, é necessário validar a eficiência do Estado e, consequentemente, diminuir a pobreza no Brasil.

Ademais, fatores como a baixa escolaridade de boa parte do corpo social brasileiro explica o impasse das dificuldades financeiras, uma vez que, com baixa escolarização a dificuldade para encontrar emprego aumenta. De acordo com Nelson Mandela – vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1993-, “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, tal afirmação é nítida e confirma a importância do conhecimento para a busca de trabalho. Outrossim, se de um lado a baixa escolaridade corrobora a pobreza, de outro lado, as dificuldades financeiras também levam à evasão escolar, visto que os jovens deixam de estudar para trabalhar ainda na adolescência, o que ratifica a necessidade de combater a miséria.

Portanto, observa-se a importância de encontrar caminhos para diminuir a pobreza no Brasil. Dessa forma, cabe ao Estado garantir o cumprimento dos direitos da Constituição, por meio da destinação de verbas para as classes mais baixas, com investimentos em setores como saúde, moradia e trabalho a fim de reduzir a pobreza. Além disso, o Ministério da Educação deve ampliar as vagas nas universidades com o propósito de garantir a formação educacional de jovens e adultos constante à percepção de Nelson Mandela.