(BANCA ENEM) Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado:

O seriado “Black Mirror” descreve uma realidade totalmente distorcida à esfera hodierna, de forma que se observa o convívio virtual ter um grande papel sobre as ações humanas. Embora a veridicidade contemporânea não seja paralela ao futuro distópico da série, o âmbito atual prolifera ao mesmo destino relatado na obra. Desta maneira, é herdado prós e contras ao viver em rede no século XXI.

Em primeiro plano, a eficiência de uma avançada plataforma cibernética em reunir as ações antropólogas de modo rudimentar, ilimita o avanço global e individual de um ser. Todavia, é válido postular que os sistemas tecnológicos inibem à privacidade e a construção do arquétipo próprio de um indivíduo. Destarte, ao aumento de internautas, tem-se a diminuição do acobertamento ao anonimato.

Outrossim, mesmo que a fixação da tecnologia represente a simplificação de ocasiões complexas ao homem no contexto mundial, a mesma é caracterizada por anular antigos hábitos à pose pessoal, por conseguinte a causar depressão e ansiedade. Dados oficiais realizados por várias pesquisas apontam a gradação de suicídios sob o crescer da mão de obra robótica no mercado. Assim, a população, ao não encontrar sua vocação nesse cenário, perde a vontade de obter espaço a uma geração.

Portanto, pode-se inferir que os sistemas tecnológicos merecem cautela em sua administração. Posto isto, cabe ao Estado, com o auxílio de verbas governamentais, promover a educação digital como um fator visível ao olhar demográfico após proclamar: palestras, propagandas e publicidades em mídias de grande alcance. Desta sorte, a construção de uma afinidade em rede se tornará presente, sem ser necessário ofuscar o caráter humanitário.