Banalização das cirurgias plásticas no Brasil

No contexto da primeira Guerra Mundial as cirurgias plásticas eram usadas a fim de reconstruir rostos de pessoas traumatizadas pela guerra. Hodiernamente, entretanto, esses procedimentos se tornaram banais, já que são feitos por pressão dos padrões de beleza, gerados pela imposição midiática e falta de informação.
Mormente, vale ressaltar que a sociedade está rodeada de padrões cada vez mais difíceis de serem seguidos. Dessa forma, os filmes e séries normalmente têm seus padrões de beleza, sendo que os personagens populares e considerados bonitos, são os que tem corpo e rosto pré-definidos pela mídia. Assim, quem não se encaixa nisso, acabam fazendo de tudo para mudar e recorrem para inúmeros procedimentos cirúrgicos que muitas vezes não seria necessário, o resultado disso é um sociedade cada vez mais pradonizada, sem essa heterogeneidade pela qual o Brasil é conhecido.
Outrossim, essa busca incessante por “beleza”, faz que as pessoas façam cirurgias plásticas sem antes conhecer os processos. Destarte, a falta de informação diante os procedimentos estéticos, é um fator que coloca os pacientes em risco, infelizmente muitos médicos não se importam com o bem-estar dos pacientes e mesmo sabendo que tal procedimento não é indicado para alguns, ele realizará somente pelo dinheiro envolvido. À luz disso, o resultado pode não ser o esperado pelo paciente e acabar ficando com sequelas graves ou levar à morte.
Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas a fim de mitigar o problema em questão. A mídia com seu poder persuasivo, precisa mostrar- seja em filmes, séries ou propagandas- os corpos reais e parar de impôr padrões de beleza, para que as pessoas não se sintam excluidas e acabem fazendo procedimentos que poderão se arrepender. Por outro lado, é necessário que as informações sobre o assunto sejam repassadas às pessoas, isso irá se concretizar por meio de palestras em escolas com profissionais e em lives no “instagram”, por exemplo que é um canal de acesso à muitas pessoas.