As mídias sociais como impulsionadoras da busca pela perfeição

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O termo “narcisista” é atribuído ao indivíduo que exalta a própria imagem. Em contrapartida, o cenário atual se mostra contrário a tal prática no âmbito popular, pois ao ser exposto ao padrão único de bela difundido pela mídia o sujeito comum da população não se sente representando e, consequentemente, busca o padrão de maneira prejudicial, afetando a sua saúde. Logo, a representatividade midiática escassa é agravante de distúrbios alimentares como a bulimia e a anorexia.

            Em primeiro lugar, a indústria midiática representa um corpo idealizado em detrimento da miríade real na sociedade. Isso é fruto da ação da indústria cultural, que, para Adorno e Horkheimer, visa o lucro ao padronizar as formas de expressões culturais a fim de propagar a cultura de massa e, com isso, a mídia distribui padrões únicos de beleza que são prejudiciais à sociedade. Dessa maneira, o indivíduo não estará satisfeito até se encaixar no exemplo corporal posto pela indústria, por isso, as mídias sociais tornam-se impulsionadoras da busca pela perfeição e prejudicam a sociedade.

            Em segundo lugar, na tentativa incessante de atingir a perfeição os indivíduos adoecem. Esse cenário ocorre porque a beleza ideal está pautada em um corpo magro e jovial, tal qual o de modelos postos nas capas das revistas e o que está fora disso é afastado dos holofotes. Sendo assim, ao tentar alcançar esse perfil corporal as pessoas se submetem ao ato da bulimia, que é induzir o vômito. Por conseguinte, essa prática junto à compulsão por exercícios físicos pode levar a anorexia, situação na qual o sujeito encontra-se extremamente magro, mas, não consegue perceber sua real condição, já que está psicologicamente abalado e obcecado pelo peso.

            Portanto, faz-se necessário ações para subverter essa realidade preocupante. Desse modo, cabe ao Ministério da saúde implementar campanhas de conscientização para a população e ofertar acompanhamento psicológico àqueles que sofrem com transtornos relacionados ao corpo, por meio das próprias mídias sociais e postos de saúde. Dessa forma, o ato terá maior visibilidade e atingirá o público afetado por essa indústria, assim como fornecerá assistência aos acometidos a fim de estabelecer na população uma consciência crítica sobre o assunto que irá evitar a incidência de mais distúrbios na sociedade, que, por sua vez passará a prezar mais pela saúde e pela pluralidade corporal.

 

(obs: sei que o D2 ficou meio “fraco”, não consegui pensar em um repertório mais pertinente para utilizar, então caso quem corrigir saiba algum, ou outro ponto que eu poderia ter argumentado melhor, fala ae, por favor)

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2 Correções

  1. Você escreve bem, mas senti falta de um pouco mais de embasamento na sua redação. Na introdução, você poderia ter colocado uma alusão cultural, já que esse é um tema que vem sendo cada vez mais discutído. No segundo parágrafo senti falta de um aposto para explicar sobre Adorno e Horkheime, quem são, e onde escreveram sobre isso. De um modo geral, faltou fatos fatos, exemplos, dados, alusões para respaldar seus argumentos. Achei que conclusão cumpre o que se pede. Enfim, de qualquer forma, como ja falei antes, você escreve bem, só precisa ter um pouco mais de atenção à esses detalhes! s2 <3 :)

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  2. O termo “narcisista” é atribuído ao indivíduo que exalta a própria imagem. Em contrapartida, o cenário atual se mostra contrário a tal prática no âmbito popular, pois ao ser exposto ao padrão único de bela difundido pela mídia [1] o sujeito comum da população não se sente representando [2] e, consequentemente, busca o padrão de maneira prejudicial, afetando a sua saúde. Logo, a representatividade midiática escassa é agravante de distúrbios alimentares [3] como a bulimia e a anorexia.
    1 – Vírgula
    2 – Representado
    3 – Vírgula
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    Em primeiro lugar, a indústria midiática representa um corpo idealizado em detrimento da miríade real na sociedade. Isso é fruto da ação da indústria cultural, que, para Adorno e Horkheimer, visa [4] o lucro ao padronizar as formas de expressões culturais [5] a fim de propagar a cultura de massa e, com isso, a mídia distribui padrões únicos de beleza que são prejudiciais à sociedade. Dessa maneira, o indivíduo não estará satisfeito até se encaixar no exemplo corporal posto pela indústria, por isso, as mídias sociais tornam-se impulsionadoras da busca pela perfeição e prejudicam a sociedade.

    4 – Visar é verbo transitivo indireto, leva preposição. Aqui seria visa ao lucro. Parece estranho porque na fala a gente não costuma usar assim, mas esse é o modo correto na norma culta. Você pode entender mais sobre isso aqui https://duvidas.dicio.com.br/visava-o-ou-visava-ao-regencia-do-verbo/

    5 – Vírgula
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    Em segundo lugar, na tentativa incessante de atingir a perfeição os indivíduos adoecem. Esse cenário ocorre porque a beleza ideal está pautada em um corpo magro e jovial, tal qual o de modelos postos nas capas das revistas [6] e o que está fora disso é afastado dos holofotes. Sendo assim, ao tentar alcançar esse perfil corporal [7] as pessoas se submetem ao ato da bulimia, que é induzir o vômito. Por conseguinte, essa prática [8] junto à compulsão por exercícios físicos [9] pode levar a [10] anorexia, situação na qual o sujeito encontra-se extremamente magro, mas, [11] não consegue perceber sua real condição, já que está psicologicamente abalado e obcecado pelo peso.

    6, 7, 8 e 9 – Faltou vírgula
    10 – Crase
    11 – Vírgula desnecessária
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    Portanto, faz-se necessário [11] ações para subverter essa realidade preocupante. Desse modo, cabe ao Ministério da saúde [12] implementar campanhas de conscientização para a população e ofertar acompanhamento psicológico àqueles que sofrem com transtornos relacionados ao corpo, por meio das próprias mídias sociais e postos de saúde. Dessa forma, o ato terá maior visibilidade e atingirá o público afetado por essa indústria, assim como fornecerá assistência aos acometidos [13] a fim de estabelecer na população uma consciência crítica sobre o assunto [14] que irá evitar a incidência de mais distúrbios na sociedade, que, por sua vez passará a prezar mais pela saúde e pela pluralidade corporal

    11 – Ações está no plural. Aqui deve ser “fazem-se necessárias ações”, já que invertendo a frase fica “ações se fazem necessárias”.
    12 – Ministério da Saúde, nome de órgão em maiúscula
    13 – Vírgula
    14 – Sugestão: “…uma consciência crítica sobre o assunto, o que irá evitar…”
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    Sobre argumentação:

    Na introdução, eu imaginei que a sua tese estivesse clara, com dois parágrafos desenvolvendo 2 tópicos: a representatividade midiática escassa e o impacto na saúde. Você disse que achou o D2 fraco, mas talvez só não seguiu seu projeto de texto ou não tinha um bem estruturado. Sinto que faltou repertório também. Às vezes, quando você se restringe a lembrar de um repertório exatamente igual ao título do tema, pode ser complicado. Aqui, você pode citar, por exemplo, filmes e séries que falam sobre a busca do padrão de beleza e depois puxar um gancho para as mídias sociais. Temas muito subjetivos desafiam a nossa memória, por isso é muito bom ter um caderno com repertórios ou mapas mentais divididos por eixo temático (educação, minorias, saúde, tecnologia, etc.). Eu sei que muita gente acha isso perda de tempo e memoriza 3 repertórios para usar em todos os textos, mas, sinceramente, pra mim isso é assassinar a própria criatividade. Com o tempo, você vai ir recordando as frases, filmes, livros sem precisar consultar. Acho que é isso. Você escreve muito bem, só precisa se atentar quanto à construção do seu texto. Se precisar de ajuda, é só chamar :)

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