As implicações sociais dos casos de gravidez na adolescência

Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando o percurso, a gravidez na adolescência é um problema que persiste na sociedade brasileira há algum tempo. Dessa forma, ao invés de funcionar com a força suficientemente capaz de mudar o percurso deste problema, da permanência, com a combinação de fatores da falta de iniciativa dos pais de tornar o diálogo sobre esse assunto viável e a ineficiência das estruturas familiares.
A cada ano, mais de 500 mil meninas entre 10 e 19 anos têm filhos no Brasil, segundo com o Sistema de Informações Nascidos Vivos( SINASC). Com isso, observa -se muitas dessas jovens que utilizam de métodos para engravidar que não têm uma boa porcentagem de eficiência, como a tabelinha ou o uso de pílulas do dia seguinte em excesso, por medo de seus familiares encontrarem camisinhas e anticoncepcional em seus pertences, em virtude que os pais não levam suas filhas em ginecologistas, não conversam sobre como se proteger adequadamente em uma relação sexual, levando ao uso de recursos improdutivos entre as moças e porventura uma gravidez precoce
Em consultórios psicológicos e médicos, frequentemente aparece casos de adolescentes que possuem um desejo de serem mães, de tal forma que não têm consciência da real dificuldade de uma gravidez precoce. A maioria das jovens que engravida abandona os estudos para cuidar do filho, e aumenta a dificuldade das mesmas conseguir um emprego, por conseguinte diminuem a possibilidade de evoluir profissionalmente, logo criam dependência econômica dos familiares. Esse desejo de serem mães é desencadeado pela falta de orientação dos pais sob essas moças, de realmente dar uma direção, incentivar objetivos, mas infelizmente essas meninas não tem uma boa estruturação familiar.
Portanto, os pais em conjunto com políticas públicas ensinem como as adolescentes devem se proteger adequadamente de uma relação sexual e expliquem os desafios de ser mãe jovem e o que possivelmente vão a prejudica-las, com isso indiquem o melhor método contraceptivo para cada situação, através de campanhas e diálogo e disponibilizando especialistas sobre o combate da gravidez precoce em todos hospitais do SUS, para que essa orientação seja a mais eficiente possível. Só assim, a família e políticas públicas funcionarão como a força descrita por Newton e mudará a presença de gravidez na adolescência, da persistência para a extinção.