As dificuldades enfrentadas pelos moradores de rua

A Constituição Federal de 1988 garante a igualdade perante a lei sem distinção de qualquer natureza. No entanto, esse cenário é controverso quanto aos moradores de rua, visto que os mesmos sofrem com a segregação social. Além disso, enfrentam o olhar preconceituoso da população que muitas vezes é convertido em violência.

A priori, destaca-se a falta de inclusão social sofrida pelos mendigos. Nesse sentido, em “vidas desperdiçadas” Zygmunt Bauman apresenta o conceito dos lixos sociais, os quais são representados pelas pessoas consideradas descartáveis pela sociedade, análogo a isso estão os moradores de rua que ainda enfrentam barreiras para se inserirem na população. Assim, por não encontrar oportunidades, esses indivíduos ficam mais suscetíveis a ingressar na criminalidade.

Outrossim, vale ressaltar o preconceito vivido por esses indivíduos e as suas consequências. Assim, segundo o G1, o Brasil registra mais de 17 mil casos de violência contra moradores de rua em 3 anos, tal dado transparece a total falta de respeito que é oferecido a esses cidadãos. Dessa forma, é inquestionável o olhar discriminatório dos habitantes para com os desprovidos de moradia.

Portanto, medidas são necessárias para mitigar as dificuldades dos moradores de rua. Logo, faz-se necessário que o Ministério da Cidadania junto a instituições sociais trabalhe por meio de projetos sociais onde existe grande quantidade de pedintes, os quais iriam oferecer recursos básicos, como, higiene e alimentação. Além disso, deve-se criar medidas para a aceitação dessa minoria no mercado de trabalho. A fim de assegurar o que determina a Constituição Federal de 1988.