Posteriormente ao prelúdio da Terceira Revolução Industrial, o globo vivenciou e ainda vivencia uma prodigalidade de mudanças vigorosas em todas as áreas, isto em detrimento das novas invenções tecnológicas que surgem a todo momento, obrigando o homem moderno a adaptar-se ao seu novo meio, dando intensificação ao processo denominado de sedentarismo social. Contudo, crianças e adolescentes já nascidos dentro dessa nova era vêm sofrendo com as consequências desse fenômeno patológico, o que pressupõe uma análise acerca dos entraves que englobam essa fatídica problemática.
Em primeira análise, é lícito postular que a sociedade brasileira se metamorfoseou após o fim da geração dos millennials, em 1996, dando início à geração Z. Não obstante, as novas tecnologias influenciam a vida dessas pessoas de modo a controlar suas decisões corriqueiras, visto que, a internet e o mundo virtual tornaram-se o novo modo de entretenimento, trabalho e lazer das pessoas. Sendo assim, a nova era tecnológica impõe sobre a sociedade o conceito de menoridade do filósofo iluminista Immanuel Kant, no qual as
minorias são controladas pelo intelecto e influência de outros. Torna-se evidente, portanto, que a revolução influenciou diretamente no processo de intensificação do sedentarismo social, conectando as pessoas em uma aldeia global e inibindo a necessidade de sair de sua casa para realizar ações antes comuns.
Ademais, é preciso compreender tal fenômeno patológico como um atentado à
sanidade mental e às relações interpessoais do Séc. XXI, visto que, com a facilitação da comunicação entre pessoas, não há a necessidade de locomoção e contato físico, tornando evidente que o poeta Carlos Drummond de Andrade estava certo ao dizer que ao telefone, perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.
Portanto, o sedentarismo é uma realidade e medidas devem ser tomadas para
contornar esse problema. Escolas e educadores – com paterno – devem empenhar-se em apresentar bons hábitos aos jovens através de semanais aulas de educação física e eventuais palestras e projetos que tratem de cuidados com a saúde física e a alimentação. Assim, o sedentarismo social pode então ser reduzido e não perpetuado para as próximas gerações.
Guimarães
Sabe utilizar das palavras, fórmula as ideias, mas no desenvolvimento poderia ter falado mais das consequências do sedentarismo social, mudou um pouco o rumo do título.
Na conclusão foi especificado o tema social apenas para as escolas e não a sociedade. O tema fala da sociedade, poderia ter abrangido isso ao invés de ter citado apenas as escolas.