No filme norte-americano Esquadrão Suicida, é exposto uma realidade onde os vilões ajudam o Governo dos Estados Unidos a salvar o país. Longe da ficção, é fato que o contexto do filme é irreal. Entretanto, a romantização de crime apresenta-se como um obstáculo para a comunidade alienada inerente como a brasileira, pois, devida falta de debates no sistema educacional e a lacuna nas relações familiares a criminalidade é intensificada diante de uma romanização imprópria.
Em primeiro plano, é lícito postular medidas governamentais para combater a marginalização na juventude, pois a escassez de conhecimento propicia crianças e adolescentes a seguirem um mesmo parâmetro. No jogo mobile Garena free Fire, lançado em 2017, os participantes têm o objetivo de ceifar a vida uns dos outros até restar somente um jogador. Muito acessado, o jogo possui classificação indicativa para adolescentes maiores de doze anos, porém, devido o fácil acesso, essa regra não é seguida. Logo, a romantização da criminalidade tende a se aguçar entre os jovens, consequência da irrelevante que o empecilho possui para o sistema educacional do país.
Ademais, lacuna nas relações familiares também pode ser apontado como promotora dessa problemática. Segundo o psicanalista Sigmund Freud, o outro desempenha sempre na vida de um indivíduo o papel de um modelo. Seguindo essa linha de pensamento, é evidente a falta desse modelo exposto por Freud nos relacionamentos parentais, conveniente da carência de orientações e diálogos nas moradias. Destarte, ao enxergar a permanência da romantização de crimes, compreende-se, inegavelmente, a existência de uma conduta passiva e ineficaz praticada pelo cidadão brasileiro.
Diante do exposto, são necessárias medidas capazes de mitigar esse quadro alarmante. Para tanto, cabe ao Governo Federal, conceder verbas para a comunidade escolar com o intuito da criação projetos que forneçam, as crianças e adolescentes, informações sobre os impactos que a marginalidade pode causar em suas vidas, por meio de palestras que incentivem os alunos a não praticarem crimes ou entrar nesse meio incerto. A sociedade, no que lhe concerne, deve reformular a postura inerte em que se mantêm, através de estímulos e diálogos familiares, fornecendo informações para os jovens sobre as consequências da realidade criminal. Assim pode-se-á diminuir, em médio e longo prazo, o impacto nocivo da romanização de crimes na sociedade brasileira.
Thamires Guimaraes
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O texto está perfeito, possui todos os elementos,
Não sou uma corretora profissional, mas eu daria 1000 com certeza.
brenatos
Conseguiu prender minha atenção de cara na intro.
Amei sua redação está surreal de boa, meu único ponto é só o tamanho grande da sua conclusão, ao demais seus desenvolvimentos estão ótimos
Tem domínio da língua portuguesa, eu gostei muito da forma que aborda e defende seus argumentos.
Esta magnifica! Sucesso