Mestre

Analfabetismo: um desafio social e educacional para o Brasil.

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“A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”. A célebre frase de Nelson Mandela revela o grande potencial que a educação apresenta na sociedade. Porém, de forma antagônica, no Brasil, este ideal se encontra distante da realidade, visto que, no país, predominam altas taxas de analfabetismo, tornando um desafio social e educacional. Isso decorre da falta de comprometimento do estado, a fim de obter controle do consciente populacional, aliado desigualdades segregacionistas que permeiam entre os indivíduos.
Em primeiro lugar, convém ressaltar a responsabilidade estatal no que diz respeito ao analfabetismo. Quanto a isso, de acordo com o educador Paulo Freire, há dois tipos de educação: a bancária, a qual se relaciona com a memorização superficial, faltando com a criticidade e a libertadora, que está ligada a problematização de ideias. A par disso, é notável que o Estado opta pelo modelo cuja ideia está de acordo com os interesses de quem detém o poder. Dessa forma, infere-se que com a ausência do consciente crítico populacional, os governantes têm liberdade, facilitando, assim, suas políticas.
Ademais, também importante destacar a grande desigualdade como pilar para o analfabetismo. Com base nisso, desde a ascensão dos interesses capitalistas no campo educacional, houve uma significativa discrepância na qualidade de ensino, isto é, a escola pública carecendo de estruturas adequadas enquanto as redes particulares dominam com suas marcas e conteúdos. Nesse âmbito, apenas pessoas com capacidade financeira têm o acesso a qualidade no ensino, denotando um forte caráter excludente que permanece na sociedade.
Destarte, o alfabetismo é um desafio a ser superado à realidade brasileira. Portanto, urge que o Ministério da Educação elabore um projeto de lei a ser sancionada pelo executivo, de tal modo que coloque a educação como prioridade no teto de gastos da União, adotando, também, o ideal libertador de Paulo Freire, com verbas para a capacitação e a ampliação de estruturas de ensino, para, no fim, mitigar a discrepância e a alienação, associadas ao analfabetismo. Desse modo, o Brasil terá consigo a arma mais poderosa para mudar o mundo.

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1 Correção

  1. Que redação legal, vamos lá!

    Trechos que eu mudaria :

    – “tornando um desafio social e educacional” Eu substituiria TORNANDO por CRIANDO.

    – “populacional, aliado desigualdades ” Aliado “a” desigualdades, você omitiu o “a” .

    – “os governantes têm liberdade, facilitando, assim, suas políticas.” Tenta modificar ficou um pouco desconexa, acredito com uma mudança de peladas já fica melhor.

    O texto no geral ficou ótimo, creio que sua nota seria superior a 840, a proposta de intervenção ficou ótima, assim como seu repertório sociocultural. A ideia de retornar a primeira frase da redação lá na conclusão é muito boa

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