Analfabetismo no Brasil

Segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem é o que a educação faz dele. Contudo, o analfabetismo, problema que permeia a sociedade brasileira, desde sua oficialização com a proclamação da Independência do Brasil, no século XIX, de tal forma que persiste até o atual século XXI.

 

Primeiramente, é necessário destacar que pela dimensão continental do Brasil certamente a logística de infraestrutura dos serviços públicos é prejudicada. Assim sendo, regiões distantes dos grandes centros sofrem com a falta de instituições de ensino, de tal forma que estudantes destas localidades são obrigados a percorrer grandes distâncias até uma instituição, certamente favorecendo a evasão escolar. Portanto, por conseguinte da falta de infraestrutura adequada em regiões do país, o analfabetismo acaba sendo agravado.

 

Além disso, outro fator que favorece o problema é a evasão escolar, de certo resultado das baixas condições financeiras de parte da população, como aponta uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2019, metade dos brasileiros vive com menos de quinhentos reais mensais, de tal forma que alguns estudantes são brigados a deixar o ensino para ingressarem no mercado de trabalho informal. Dessa forma, fica claro que a desigualdade social é uma das causas do analfabetismo.

 

Portanto, visando a diminuição do analfabetismo no Brasil o Ministério da Educação deve criar o projeto “Escola sem Fronteiras”, por meio dele deverá realizar a construção de escolas em localidades distantes dos grandes centros, por exemplo, no interior do país, estado do Amazonas, a fim de tornar o ensino acessível aos moradores dessas regiões. Paralelamente, deverá criar o projeto “Bolsa Amiga”, por meio dele fornecer apoio financeiro aos alunos de baixa renda. Somente assim, o analfabetismo deixará de fazer parte da sociedade brasileira.