Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratado uma sociedade perfeita,na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. Conquanto, na contemporaneidade brasileira, é justamente o oposto que se verifica, quanto a questão do analfabetismo funcional. Nesse sentido, é imperioso à análise da negligência governamental e a falha familiar que favorecem esse quadro.
Em primeira análise, é indubitável que a insuficiência de medidas governamentais é viés ao analfabetismo funcional no Brasil. Por conseguinte, cabe abordar o problema com ênfase na Constituição Cidadã de 1988, documento jurídico mais importante do país, que prevê em seu artigo 6°, direito a Educação, inerente a todo indivíduo brasileiro. Nesse prisma, observa-se que a incapacidade de diversas pessoas de entender textos simples, rompe com a universalização desse direito social tão importante, pois limita no aprendizado dos cidadãos, além de influenciar no quadro da invasão escolar que contribui ao analfabetismo funcional, pelo fato da ausência de ações governamentais.
Ademais, é notório que as falhas na criação corroboram para o imbróglio. Dessa forma, a ideologia do filósofo Aristotéles, que declara o desenvolvimento dos bons hábitos nas crianças, pelo exemplo dos adultos e, portanto o princípio da aprendizagem é a imitação. Justifica a fundamental importância que a educação familiar tem nos hábitos de aprendizagem, além de colaborar no crescimento ou diminuição do analfabetismo funcional.
Em vista dos fatos mencionados, é imperativo a intervenção de ações que contenha à problemática. Portanto, cabe os Ministérios da Educação e Comunicação, com apoio de escolas e programas de televisão, elaborarem medidas, afim de incentivar a prática da leitura, a ida à escola e importância da alfabetização de todos, além de criar uma “hastag” nas redes sociais, enfatizando que o analfabetismo funcional é um mal do século XXI, que necessita ser contido pelas boas práticas. Desse modo, pode-se tornar uma sociedade que o escritor Thomas More pudesse não se contrariar.
ThiagoSch
Primeiro parágrafo: ‘quanto à questão’ usa-se crase.
No mais a redação está muito boa, porém com palavras por vezes rebuscadas de mais, dificultando um pouco a leitura :)
Desenvolveu muito bem a ideia de introduzir dois argumentos e articulá-los corretamente em seus dois próximos parágrafos.
Conclusão muito bem feita, com todos os 5 elementos, incluindo a proposta de intervenção clara e objetiva
NanaPaula
Existem erros pontuais, como “retratado” no lugar de “retratada”, a crase em “à análise”, a não separação de “em seu artigo” por vírgulas no início e no fim, etc.
C1:160
Tese por contraste e apresentação da problemática com os pontos a serem tratados nos desenvolvimentos, ótimo projeto de texto. Além disso, os argumentos são pertinentes e produtivos.
C2:200
A argumentação poderia ter se aprofundado em alguns pontos, como na questão da evasão escolar, que ficou meio solto. Também, como objeto de visualização, seria interessante ressaltar que tipos de hábitos na aprendizagem são interessantes para os filhos.
C3:160
O uso de conectivos está muito bom, diversificado e sem repetição de palavras.
C4:200
Proposta de intervenção completa.
C5:200
liliss
Oii boa tarde, não sou muito boa nas redações ainda para corrigir certinho então vou apontar apenas a minha opinião.
Gostei muito dos seus repertórios ligados ao tema, sua tese ficou bem definida e seu texto não fugiu do tema e não se tornou algo cansativo
Continue praticando e boas festas :)
Lidialimas
Olá, boa tarde
No geral, vemos uma introdução contextualizada com tese bem definida.
Nos desenvolvimentos vemos uma boa argumentação com uso diversificado dos conectivos, e uso de dados e informações que comprovem a argumentação.
Na conclusão vemos que a proposta está bem detalhada e com o fechamento que dá coesão ao inicio do texto.
Continue praticando e indo nesse caminho que sua nota será bastante alta.
BOA SORTE!