Analfabetismo Funcional no Brasil

No filme “A Guerra do Hambúrguer”, o personagem Ed, lê um contrato que não irá beneficiá-lo no pagamento de sua própria criação e o assina. Apesar de ter lido, ele não compreendeu o texto em questão. Paralelo ao filme, indivíduos como o Ed são comuns no Brasil, os chamados analfabetos funcionais. Tal cenário está ligado, dentre outros fatores, a anos interrompidos na escola e a ausência do hábito de leitura .

Em primeiro plano, vale salientar os efeitos decorrentes dos anos escolares interrompidos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a taxa de analfabetismo funcional é feita com pessoas de 15 anos ou mais que possuem menos de quatro anos de estudo. Esse quadro agravante provoca prejuízos na vida dessas pessoas, como a falta de oportunidades de trabalho e o desenvolvimento mental e social. É nítido que esse impasse deve ser combatido.

Outrossim, é notório a falta de leitura no cenário brasileiro. Conforme uma pesquisa feita pelo Instituto Pró-Livro, 50% dos entrevistados não leem livros porque não conseguem compreender as informações, embora sejam alfabetizados. Esse dado revela a dimensão da problemática, e revela como está a base educacional e cultural de um país, tendo em vista que o cotidiano abrange escritas e números.

Portanto, compete ao Ministério da Educação criar projetos que visem a estimulação da leitura nas escolas por meio de feiras do livro e lançar o aplicativo “Aprender+”, redirecionado a alfabetização e por meio de lojas de aplicativo, como o play store, para que os pais exerçam atividades educacionais com seus filhos. Assim, analfabetos funcionais como o Ed, podem desenvolver suas habilidades de cunho intelectual.