Alternativas para o combate à pirataria no século XXI

A pirataria pode ser definida como o ato de copiar produtos originais e distribuí-los por meio de vendas na sociedade sem consentimento,sendo,de fato,considerada uma prática ilegal.Contudo,nota-se crescente o número de pessoas dispostas a consumirem mercadorias  de procedimentos que não respeitam os direitos autorais.Tendo em vista isso,dentre os inúmeros motivos que levam umas pessoas a executarem tais atividades,temos:A falta de oportunidades no mercado de trabalho,decorrente da ausência de diplomas estudantis;e o desejo desse público de possuir uma maneira mais “fácil” de ganhar dinheiro.

Em primeiro lugar, é válido ressaltar que,em pleno século XXI ainda existem brasileiros que,por não terem concluído os estudos,tendem a lidar com a crescente dificuldade de ingressar no mercado de trabalho,o qual encontra-se cada vez mais concorrido.Segundo o artigo 205 da Constituição Federal,a educação é direito e dever do Estado,para preparar o ser humano no que tange ao exercício da sua cidadania e sua qualificação para o trabalho.Porém, até este momento,persistem barreiras que impedem o acesso à educação de muitos,como por exemplo,pais de família que precisam escolher entre concluir os estudos ou sustentar o lar por meio das vendas ou revendas dessas mercadorias pirateadas.Desse modo,o problema tende a prevalecer na sociedade se não tiver uma intervenção estatal,elaborada para atender às necessidades do povo.

Por outro lado,observa-se que,o anseio das camadas populares por encontrar um meio de possuir dinheiro com maior facilidade, também tem contribuído para a perpetuação do comércio pirata nos centros de vendas e plataformas digitais.Todavia,essa linha de pensamento,se por um lado tem beneficiado a muitos,por outro,tem gerado o aumento do desemprego nos trabalhos considerados formais.De acordo com o autor de “Leviatã”,Thomas Hobbes,”O homem é lobo do próprio homem”.Parafraseando,em busca do benefício próprio,algumas pessoas tendem a tirar do seu semelhante algo, já que,o trabalho formal de uns é substituído pelo serviço ilegal de outros.Evidencia-se,portanto,uma profundo desequilíbrio social.

Com o intuito de amenizar essa problemática,o Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Trabalho deve estabelecer áreas de ensino para os habitantes da cada região,com enfoque para os que não terminaram o ensino fundamental ou médio.Isso deve ser feito por meio da marcação de horários em que cada um possa estar disponível para participar das aulas.Além disso,deve haver a inclusão de aulas de Treinamento para o mercado de trabalho,com o fito de guiar a população por um caminho sem corrupção.Além disso, é preciso que o Estado promova campanhas que incentivem o combate à pirataria.Somente assim, surgirá uma sociedade mais justa e igualitária.