A Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura (FAO) destaca que a população mundial deve chegar a cerca de 10 bilhões de pessoas em 2050. Para garantir a segurança alimentar de toda essa população, a entidade estima que será necessário aumentar em 60% a produção atual de alimentos. Uma das sugestões da entidade para esse desafio é o investimento em agricultura familiar, que é ecologicamente mais sustentável e feita em pequenas propriedades. E essa recomendação mostra um potencial econômico para o Brasil, um país com experiência agrária, e que possui uma agricultura familiar muito promissora.
Dados do Censo Agro (2017), do IBGE, reforçam a importância da agricultura familiar para o país. Apesar dos estabelecimentos enquadrados nesse modelo corresponderem a apenas 25% da faixa agrícola do país, eles são responsáveis pelo fornecimento de 70% da alimentação do brasileiro. E, isto, a despeito da desigualdade de condições desta população rural em comparação à população urbana e à das grandes propriedades rurais, evidenciando um potencial ainda maior dessa atividade.
Acerca dos pequenos produtores ruais, a baixa capacitação formal, a conectividade precária e a dificuldade de acesso ao crédito para investimento em insumos e tecnologia são alguns dos dados revelados pelo censo. Apenas no que respeita a conectividade, o MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) estima que um melhor acesso a rede internet por conexão banda larga, poderia elevar em R$ 100 bilhões o faturamento do setor agrário como um todo.
Uma das possibilidades de curto prazo, para a questão, é revitalizar o papel do Banco do Brasil como parceiro na condução de políticas para o campo. Essa empresa, que é uma sociedade de economia mista, possui em sua atuação comercial algumas experiências que poderiam ser incorporadas à política nacional de agricultura familiar. A instituição foi pioneira num modelo de agência itinerante que percorre municípios desassistidos de serviços bancários e está com um programa de instalação de antenas wi-fi em municípios com baixa conectividade.
Poderia se investir em mais agências móveis que pudessem circular em propriedades rurais e parte dos impostos pagos pela instituição, na casa dos bilhões, poderiam ser isentos com a contraprestação de instalação de antenas de internet nas localidades rurais desprovidas de sinal de internet. Além disso, a instituição possui um programa de capacitação técnica e financeira voltada para os microempreendores que poderiam ser incorporadas às linhas de crédito voltados para agricultura familiar. Dessa forma, facilitar-se-ia o acesso dos produtores aos serviços bancários e ao crédito, deixando também um legado de capacitação.
eduardasoarres
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