Abandono Infantil e suas consequências (ENEM) ME AJUDEM, POR FAVOR

No conto ‘João e Maria” é retratado a história de dois irmãos abandonados pelos pais em decorrência das condições econômicas da família. O enredo mostra a difícil luta pela sobrevivência que eles enfrentam após serem largados na floresta. Embora, seja uma obra ficcional, a narrativa trata de um problema determinante, isto porque as crianças abandonadas adquirem traumas e dificuldades em lidar consigo dentro da sociedade.

Dentro desta pespectiva,  é comum notar a diferença de comportamento dentro dos contextos de criação familiar. Segundo Freud, o contato da criança com os pais traz as primeiras sensações de prazer e satisfação. Assim, fica evidente que, aqueles que na qual essa presença é inexistente sofrem com a falta de sentimentos essenciais . Por isso, deve haver acompanhamento psicológico para que essas questões sejam tratadas.

Ademais, a presença dos pais na criação é de extrema importância para o desenvolvimento dos filhos. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que esse grupo tem o direito à participação do pai e da mãe em sua vida. Todavia, a realidade caminha em direção contraria a do Estatuto, prova disso são as 47 mil crianças  e adolescente que vivem em abrigos no Brasil, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Torna-se evidente, portanto, que esta é uma situação sensível e deve ser tratada com cuidado intenso. O governo Federal deve assegurar aos pais condições de criarem seus filhos com dignidade, fortalecendo programas como o Salário Maternidade e o Bolsa Família. Para as crianças e adolescentes que vivem em abrigos, o Estado deve ampliar o sistema de adoção brasileiro, por meio de campanhas publicitarias que mostrem os beneficios da adoção e, assim, conceder a este grupo uma base familiar forte, na qual os direitos infantis sejam respeitados.