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A velha e nova configuração do casamento

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No meio de tamanha quantidade de divórcios, intolerância ao próximo, discursos de ódio, “relações líquidas” como afirma o próprio sociólogo Zygmunt Bauman, é perceptível que o conceito tradicionalista do termo casamento passa por sérias transformações. Passando da velha para nova configuração matrimonial. Escolher um parceiro de vida para dividir uma vida nem sempre é fácil, porque o casal não disfrutará apenas dos momentos prazerosos como afirma a conhecida frase: “Felizes para Sempre”. Disfrutará, em conjunto, também, de hábitos desconfortáveis, bem como de sentimentos de descontentamento com o outro. Frente a isso, tais efeitos da liquidez nas relações afetivas geram dúvidas a respeito de como as pessoas lidam com tolerância consigo e com o outro.

Referente ao Brasil, em 2021, foi marcado com mais de 80 mil pedidos de divórcios no país. A informação foi divulgada pelo Colégio Notarial do Brasil e mostra ser número recorde desde 2007. Mediante a essa estatística, é possível observar que a busca pela autossuficiência cresce, enquanto a procura da manutenção das relações amorosas e seus valores intrínsecos estão em queda.

Durante a narrativa do estimado filme “Shrek” e sua saga, é quase impossível não ter o prazer de mencionar. A produção da Dreamworks mostra várias construções e desconstruções sociais baseando na vida do casamento. Entre elas, os desgostosos hábitos do inenarrável ogro à frente de sua amada princesa Fiona. Desconstruindo total a ideia do amor-romântico perfeito.

Enfim, no meio de encontros e desencontros matrimoniais, é necessário analisar detalhadamente o modo que o casamento se configura hoje e voltar à tona alguns conceitos das bodas convencionais são importantes. Mostrando que o casório não é apenas um evento voltado para troca-troca de interesses, mas sim, uma divisão de sonhos, vivências, valores intrínsecos, tolerância e a busca pela solidificação à dois.

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1 Correção

  1. Darei minha opinião, deixando claro que não sou especialista.

    Gostei desse tema, bem pensado.

    A sua introdução ficou muito boa.
    Mas achei que você faltou um pouco falar sobre a Lei do casamento em si, tendo em vista que o casamento também é um contrato contrato. Podendo ser um motivo para muitas pessoas escolher se ”amigar”, ao invés de manter esse compromisso diante da Lei.

    Os seus desenvolvimentos ficaram incompletos, faltou aprofundar mais sobre o que estava sendo dito.
    No D1 você falou sobre o aumento de divorcio, mas não falou (causa e efeito)
    No D2 você citou o desenho Sherk, sobre a aceitação dos defeitos de cada um, porém não teve total ligação com o tema, ficando de certa forma, desconexo da redação.

    Me pergunto qual é a nova e a velha configuração de casamento?

    A intervenção foi o que menos gostei, pois para mim, não chegou a lugar nenhum e não teve solução.
    Acredito que o que realmente deveria ser tratado é a responsabilidade que o casamento tem e os danos a sociedade que isso causa após a separação, por exemplos; os filhos, parentes, pertences e danos psicológicos.
    E quais são os olhos que a juventude tem sobre o casamento atualmente, vendo que grande parte estão se desfazendo facilmente.

    O casamento é para todos? em casos de homoafetivos (é uma nova configuração)
    o que difere a nova da velha?
    E o mais importante, o que realmente é um casamento perante a sociedade e a justiça?

    o adorei esse tema, porque trouxe muitas questão que as pessoas realmente não comentam

    espero ter ajudado, continue estudando!!

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