A urbanização do trabalho na era tecnológica: precarização ou liberdade?

A urbanização é uma nova relação  entre o empregador e o empregado, onde o único intermediário é a tecnologia. Apesar dos aspectos de liberdade oferecidas por esse meio, a precarização é uma realidade que necessita ser alterada, pois o prestador de serviço não tem seus direitos concedidos. Todavia, o empregado é subordinado e utiliza esse meio econômico como um escape para problemas como o desemprego.

Como ponto de partida, temos que a tecnologia causou um grande impacto na sociedade, tanto que é impossível sobreviver sem a mesma com as condições e necessidades atuais. Contudo, a facilidade do acesso aos aplicativos de celulares, tanto como o uber, atrai a população para a utilização do mesmo, além do mais, é notório que o prestador de serviço não possui boas condições de trabalho favoráveis. Segundo o filósofo Karl Marx, a sociedade sofre com a alienação trabalhista; sendo esse um fator evidente principalmente, para os motoristas de aplicativos, por não desfrutarem de direitos que lhe são necessários. Portanto, esse é o início de um grande problema para o trabalhador honesto.

A urbanização do trabalho na era tecnológica, tornou-se uma dificuldade ao observar a vida do prestador de serviço uber, eles não possuem carteira assinada, férias ou salário mínimo e dentre diversas outros problemas encontrados nessa relação. Muitos optam por esse meio, por problemas financeiros, para obter uma renda extra ou até mesmo por estado de desemprego. As condições de trabalho dos motoristas não são tão favoráveis, uma vez que o seu lucro será referente à corrida diária; ou invés de ser reservado pelo menos um pagamento por mês pela empresa. Isso é um problema social porque o trabalhador possui apenas exigências e metas para serem compridas e que só favorecem a empresa. O Brasil precisa mudar essa forma de pensamento, as camadas baixas da sociedade também importam e essa desigualdade precisa se extinguir.

Diante dos argumentos apresentados, a reversão dessa situação só será aplausível quando as empresas de aplicativos como a uber, declarar atenção aos direitos trabalhistas por meio de intervenção nos pilares da empresa, para que haja igualdade e reciprocidade de conquistas, mantendo desse modo o rompimento do problema e solucionando a insatisfação de seus aliados.