A ”uberização” do trabalho na era tecnológica: precarização ou liberdade

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Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o despreparo da ubernização do trabalho apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Diante disso, torna-se fundamental a discussão dos fatores que favorecem esse cenário, a fim do pleno funcionamento da sociedade.

Em primeira análise, a carência de leis eficazes mostra-se como um dos desafios à resolução desse revés. Segundo Umberto Eco, “Para ser tolerante é preciso fixar os limites do intolerável”. Nessa perspectiva, percebe-se uma lacuna, explicitada pela falta de uma legislação adequada. Assim, sem base legal, ações de remediação são impossibilitadas, o que acaba agravando ainda mais as consequências da ubernização dos empregos. Sem dúvidas, esse desafio deve ser superado, para que uma sociedade integrada seja alcançada.

Além disso, surge a questão do pouco conhecimento sobre o assunto, que intensifica a gravidade do tema. Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica uma das causas do problema: se as pessoas não têm acesso à informação séria sobre como a economia informal funciona, sua visão será limitada, em razão disso acaba dificultando a resolução desse entrave. Portanto, é preciso medidas urgentes para reverter esse quadro.

Em síntese, medidas são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Sendo assim, com o intuito de mitigar as consequências do trabalho informal, requer, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União, direcione capital que por intermédio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que será revertido em desenvolvimento de leis eficiente para resolver esse obstáculo, através de uma discussão aberta com a população, por meio das mídias e redes sociais, afim de que as autoridades e a população juntos criem propostas para resolver o problema. Desse modo, debilitará, em médio e longo prazo, o impacto nocivo desse impasse, e a coletividade aproximará da Utopia de More.

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4 Correções

  1. -Faltou a apresentação da tese.
    -O primeiro argumento está raso, falta aprofundamento.
    -Expressões como “sem dúvidas” devem ser, obviamente, evitadas em um texto argumentativo dissertativo-argumentativo.
    -No segundo argumento vc não indica a causa da “falta de conhecimento” (e faltou aprofundamento de novo)

    Acho que vc perderia uns 40 pontos nas competências 2 e 3

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  2. Oii, beleza ? você escreveu super bem e sabe organizar corretamente a redação dissertativa/argumentativa que a banca espera. Achei que para melhorar ela, você pode focar na argumentação. A conclusão está boa e obedece os 5 elementos proposta na competencia 5. É isso aí, continue treinando e boa sorte.
    Acho que seu texto vale 900+
    Obs: eu gosto muito de usar Umberto Eco como repertorio

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  3. Olá! Boa Tarde!
    Sua redação está muito boa, parabéns!
    Achei que faltou um pouco mais do desenvolvimento, poderia ter se aprofundado mais.
    Na introdução achei que ficou um pouco confusa, pois a tese não ficou explícita.
    Apenas esses detalhes que encontrei, de resto está tudo ok. A gramática está ótima!

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  4. Na tese, acredito que você deva deixar mais explícito o que será falado no texto. Por exemplo, você cita uma fala, mas não a relaciona muito bem com o tema.
    Nos argumentos falta um aprofundamento das ideias. Selecione o que vai citar, quais serão seus exemplos e faça o seu parágrafo relacionando-os com o tema. Seu repertório é ótimo, mas você apenas os apresenta, é necessário desenvolvê-los.
    A proposta de intervenção eu, particularmente, gostei.
    Espero ter ajudado! Parabéns pela redação e pelo esforço!!

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